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​Deolinda anunciam pausa na carreira "por tempo indeterminado"

23 nov, 2017 - 16:18

Elementos do grupo querem dedicar-se a outros projectos artísticos que "neste momento necessitam da sua total atenção".

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O grupo português Deolinda anuncia que fará uma pausa na carreira "por tempo indeterminado", encerrando "um ciclo de uma década".

"Esta pausa servirá para que os elementos do grupo se dediquem a outros projectos artísticos que neste momento necessitam da sua total atenção", afirmou a promotora em comunicado.

Os Deolinda, que são formados por Ana Bacalhau, José Pedro Leitão e os irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins, editaram quatro álbuns, um disco ao vivo e fizeram cerca de mil concertos por 31 países.

O anúncio desta quinta-feira acontece semanas depois de Ana Bacalhau ter editado o primeiro álbum a solo, "Nome próprio", no qual participa também José Pedro Leitão.

No Verão, foi a vez do guitarrista Luís José Martins ter lançado também o primeiro álbum, "Tentos - Invenções e Encantamentos", embora se reparta também por outros projetos, como Powertrio e Almost a Song.

A par dos Deolinda, Pedro da Silva Martins tem escrito temas para outros músicos, nomeadamente Ana Moura, Lena d'Água, Cristina Branco ou António Zambujo.

Em Janeiro deste ano, quando deram concertos nos coliseus, de celebração de uma década de vida, os músicos recordaram à agência Lusa que os primeiros ensaios dos Deolinda aconteceram em 2005.

Era o começo de um grupo com um pé na tradição e outro na modernidade, que se deu a conhecer em 2007 com o tema "Contado ninguém acredita", numa coletânea de novos talentos. No ano seguinte saía o disco de estreia, "Canção ao lado", do qual fazem parte as canções "Fado Toninho" e "Movimento Perpétuo Associativo".

A banda editou os álbuns "Dois selos e um carimbo" (2010), "Mundo pequenino" (2013) e um álbum ao vivo, com o concerto no Coliseu de Lisboa em 2011. Foi nesses primeiros concertos nos coliseus que o grupo estreou o tema "Parva que sou", que ganhou uma maior dimensão pública por fazer referência à precariedade e à austeridade.

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