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Governo assegura que direitos dos trabalhadores do Infarmed serão "acautelados"

23 nov, 2017 - 15:27

Sindicato defende que os funcionários não podem ser obrigados a mudar-se para o Porto e que os que aceitarem têm direito a receber dinheiro pelas despesas de deslocação.

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O Governo assegura que a transferência do Infarmed de Lisboa para o Porto será feita com o "devido cuidado" e "acautelando os direitos dos trabalhadores" envolvidos na situação.

"Essa situação será feita com o devido cuidado, acautelando os direitos dos trabalhadores e com o devido tempo para que possa acontecer", garante a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

De todo o modo, sublinhou a governante em conferência de imprensa, a situação não foi abordada na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) diz que os trabalhadores do Infarmed não podem ser obrigados a mudar-se para o Porto e que os que aceitarem fazê-lo têm direito a receber dinheiro pelas despesas de deslocação.

"Nenhum trabalhador poderá ser obrigado a ir para o Porto se não quiser. Para ser deslocado para 300 quilómetros tem de merecer o seu acordo", disse José Abraão, dirigente da FESAP (ligada à UGT), em conferência de imprensa.

O Infarmed - Agência Nacional do Medicamento tem 350 trabalhadores, mais cerca de 100 colaboradores externos.

O ministro da Saúde anunciou, na terça-feira, que a sede da autoridade nacional do medicamento vai ser mudada de Lisboa para o Porto, uma mudança a ocorrer a partir de 1 de Janeiro de 2019.

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  • Vivera
    24 nov, 2017 Maia 22:48
    Anda tudo muito preocupado com estas 300 famílias que têm de se mudar para o Porto. Mas não vejo que essa pessoas se preocupem com as milhares de famílias que todos os anos se têm de mudar para Lisboa para ter um emprego. Não dá para suportar esta hipocrisia.
  • Filipe
    23 nov, 2017 évora 22:34
    Se lá tivesse ficado a Agência do Medicamento , todos queriam ir e subir de poleiro ! Como não ficou , agora não querem ... e nem se sabia hoje da mudança caso tivesse sido a aceite a candidatura . Basta refletir e pensar que eram os quadros de pessoal dessa agência ...
  • bruno miranda
    23 nov, 2017 porto 19:34
    Se não fosse a esquerda estávamos lixados morríamos á fome, uma vez que o PSD e CDS são os partidos da austeridade e querem que os pobres morram á fome.hoje em dia quem vive com um ordenado até 750 euros passa fome, quem vive de 750 a 1000 euros passa dificuldades, acima dos 1000 a 1500 euros já começa a viver melhor e acima dos 1500 euros já se vive muito bem. Por isso ninguém devia de viver abaixo dos 1000 euros e ninguém no estado devia ter um ordenado acima dos 3000 euros e ninguém devia ter uma reforma acima dos 2000 euros. é a minha opinião e acho que é a mais justa. Passem esta mensagem para chegar aos partidos.

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