22 nov, 2017 - 22:34
O Papa Francisco escolheu o movimento sindical internacional para apresentar uma mensagem de combate à exclusão socia e isso é uma valorização dos sindicados, considera o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que participa no Encontro Internacional de Organizações Sindicais, que decorre no Vaticano.
Carlos Silva está em Roma para participar nesse encontro, que inclui uma audiência com o Papa Francisco. Mas, antes de partir, salientou a importância do encontro e da escolha do Papa.
“O Papa Francisco vai apresentar ao movimento sindical internacional uma mensagem de reforço do combate à pobreza e à exclusão social. E vai fazê-lo ao movimento sindical. Poderia fazê-lo a organizações não governamentais, poderia fazer a outras organizações...”, disse Carlos Silva em entrevista ao programa Hora da Verdade.
O encontro, que decorre quinta e sexta-feira, é organizado pelo Dicastério para o Serviço Integral de Desenvolvimento Humano, que é liderado pelo cardeal Peter Turkson, e é considerado histórico por não haver memória de uma organização semelhante.
O tema é “Da Populorum progressio à Laudato si. O trabalho e o movimento dos trabalhadores no centro do desenvolvimento humano integral, sustentável e solidário” e, com este encontro, o Vaticano pretende salientar que o trabalho continua a ser a chave do desenvolvimento num mundo globalizado.
Uma valorização que, naturalmente, agrada a Carlos Silva, que considera que o Papa pretende valorizar papel do trabalho e dos sindicatos no combate à pobreza e à exclusão social.
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