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O Estado e a nação devem muitíssimo ao “povo cristão”, diz Marcelo

21 nov, 2017 - 22:53

Presidente da República dá o exemplo das tragédias dos fogos, em que as instituições católicas estiveram na primeira linha. Marcelo Rebelo de Sousa falava na apresentação do livro "Portugal Católico - A beleza na diversidade”.

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O Estado e a nação devem muitíssimo ao Portugal cristão, nomeadamente aos católicos, afirma o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta terça-feira na apresentação do livro “Portugal Católico - A beleza na diversidade”.

O chefe de Estado sublinhou a presença dos católicos nos momentos mais difíceis, como foi o caso dos incêndios deste ano.

“Ainda agora, nas tragédias que vivemos, fraternalmente conjugados com o contributo de todos os demais, aí estiveram na primeira linha de serviço as inúmeras Misericórdias, tantas e tantas IPSS [instituições públicas de solidariedade social] de inspiração cristã, a Cáritas, os escuteiros, as paróquias e as dioceses e, acima de tudo, o povo cristão, unido indissoluvelmente aos que têm outras crenças ou em qualquer delas se não reconhece”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Todos juntos, sublinhou o Presidente, iniciaram uma “caminhada da reconstrução, reparação de bens e, em particular, de almas, porque os bens são essenciais, mas carecem de sentido se não forem concebidos à medida das pessoas”.

O chefe de Estado discursava perante centenas de pessoas na apresentação do livro “Portugal Católico - A beleza na diversidade”, que decorreu na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.

O Presidente da República aproveitou para realçar o papel do Cristianismo na construção do país.

“Importa sublinhar, como faz esta feliz recolha de testemunhos, o papel pretérito e sobretudo actual dos cristãos, e neles de sobremaneira os católicos, na educação, na cultura, na saúde, na solidariedade social, na qualificação em geral, na coesão territorial, pessoal e funcional, na participação cívica, na dimensão ecuménica que constitui a nossa vocação histórica cimeira”, declarou.

O livro “Portugal Católico - A beleza na diversidade” retrata o catolicismo no país contemporâneo, ao longo de 14 capítulos e 800 páginas, escritas por vários autores.

Na apresentação da obra, o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, sublinhou a “tensão criativa” entre catolicismo e sociedade na história portuguesa.

O livro “Portugal Católico”, que conta com o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), apresenta 204 textos-síntese, de 190 autores,

Os lucros conseguidos com a venda da publicação vão reverter para bolsas destinadas a jovens investigadores desempregados.

Comentários
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  • F. Almeida
    23 nov, 2017 Porto 02:50
    Marcelo diz-se cato'lico.E' assunto da sua vida privada.Respeite-se.Na qualidade de Presidente da Republica, isto é, de todos os portugueses, tem que cumprir os termos da Constituição. A Nação fomos, somos e seremos todos, com credos ou sem eles.A separação do Estado de qualquer confissão religiosa não nasceu por acaso...O Senhor Presidente,infelizmente, desune mais do que une.Esquece-se que em democracia quem tem a u'ltima palavra é o cidadão eleitor, qualquer que seja a agenda que lhe queiram impor, mesmo com beijos, abraços e selfies.A maioria dos cidadãos não sabe quem foi Maquiavel e muito menos o leu...mas, tem o instinto de sobrevive^ncia que nos fez chegar até hoje como Nação. Reparei que nos u'ltimos fogos os portugueses acorreram com a sua solidariedade, mas ao contra'rio do que se passou em Pedrogão, preferiram entregar as suas da'divas, directamente, prescindindo das organizações de solidariedade, nomeadamente, as da Igreja.Porque teria sido?
  • TUGA
    22 nov, 2017 Lisboa 08:22
    Devem tanto que a Camara Municipal de Lisboa roubou dos nossos impostos sete milhões para os muçulmanos para fazerem uma mesquita onde o Martim Moniz deu a vida entalado na porta para se correr com os Mouros!!!! Esta homenagem é uma TRAIÇÃO à nossa história, deveria envergonhar todos os portugueses!!! Mas em vez de vergonha o povo dá votos a esta traição!!!!
  • N. S. de Fátima
    22 nov, 2017 WWW.ceifadores.com.br 08:18
    IGREJA É LUGAR DE ORAÇÃO E MUITO RESPEITO 13/05/2016 Treze de maio, na Cova da Iria, eis que ali Estive para anunciar àquele povo que Jesus já estava pronto para Voltar, mas não deram o devido respeito, e de lá para cá mudou quase tudo. A Igreja primitiva aos pouco vem fazendo o que não devia. Até ali tudo estava como Deus queria. Foi só deixar as coisas acontecerem, tão logo veio a guerra. Poucos para Mim deram ouvidos. Hoje, Fátima só existe no nome, mas o devido respeito já não tem mais. Os padres deixam de fazer como sempre foi. Num lugar sagrado não poderia vir uma seita perigosa se misturar tão perto. Para Mim está sendo uma afronta, e para Jesus muito mais ainda. Agora Eu, Maria, pergunto: onde está a fé que ali existia? Igreja é lugar de oração e muito respeito. Se os leigos, para isso pouca importância dão, então já não é mais a Igreja que sempre foi: primitiva. O próprio inimigo vem tomando conta. É daí que cada ano que se passa, Portugal vai ficando cada vez mais confuso. Como Rainha do Céu e da Terra peço, pela última vez: deem mais um pouco de respeito a esse país, porque foi em Portugal que derramei as bênçãos de Deus. MAS, ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS QUE NADA FAZEM PARA MOSTRAR QUE, SE NÃO HOUVER JUNTO, NA ESCOLHA DE UM NOVO PRESIDENTE, UM MEMBRO DA IGREJA CATÓLICA, TUDO PODE ACONTECER, NÃO COMO FOI A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, MAS O EXTERMÍNIO DESTA PAÍS QUE DEVERIA SERVIR DE EXEMPLO PARA O MUNDO INTEIRO.
  • Filipe Fonseca
    22 nov, 2017 USA 03:26
    Triste e como eu me sinto ao ler este comentario.Como portugues que sou,vivendo num pais democratico a mais de 30 anos,aprendi que a separacao de poderes e algo crucial num pais democrata.Algo que aparentemente o presidente da republica nao sabe discernir.Esta a procurar vender um livro,usando o povo portugues,a sociedade mais velha no mundo e das sociedades mais fechadas na europa, para fim lucratrivos ou por ser pura e simplesmente ignorante da historia de Portugal e da humanidade. Onde esta Viriato nesta historia crista sr. presidente? Nao so revela ignorancia acerca da cristianidade, mas uma profunda ignorancia acerca acerca da historia do povo Portugues desde ha 17000 anos.

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