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Marcelo aguarda para ver se "reivindicações têm impacto no Orçamento"

20 nov, 2017 - 16:29

"Já vi cálculos e montantes muito variados" sobre o impacto que diversas reivindicações sectorais na despesa, diz o Presidente, para explicar que só se pronuncia no fim do processo que vai levar à aprovação do OE 2018.

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O Presidente da República afirmou, esta segunda-feira, que vai aguardar para ver se as recentes reivindicações de classes profissionais têm impacto no Orçamento do Estado (OE) para 2018 e prometeu não esquecer este assunto quando analisar a sua promulgação.

No final de uma visita ao Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o acordo entre o Governo e os professores no que respeita a descongelamento de carreiras com efeitos retroactivos, e sobre reivindicações semelhantes de outras classes profissionais.

"O Presidente da República quer ver primeiro o teor efectivo do que foi acordado, e se tem alguma incidência no Orçamento para 2018. Portanto, não vale a pena antecipar juízos e cálculos - já vi cálculos e montantes muito variados. Vale a pena esperar pela versão definitiva do Orçamento e depois ver efectivamente o que lá ficou", respondeu o chefe de Estado.

"Veremos se alguns processos reivindicativos têm incidência no Orçamento, pode ser que não", reforçou.

Interrogado, depois, se não teme que se tenha aberto a "caixa de Pandora" e que se agrave a contestação social, Marcelo Rebelo de Sousa declarou: "Ora aí está um tema que, porventura, será bom para o Presidente da República se pronunciar quando tiver de analisar a promulgação do Orçamento. Aí está, fica a sugestão, que acho uma boa sugestão".

"Como eu tenho o hábito de explicar a minha posição sobre os orçamentos, se for caso disso, eu não me esquecerei dessa sugestão", prometeu.

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  • Constança
    20 nov, 2017 Aveiro 18:09
    O orçamento, Sr. Presidente, por muito que lhe custe abdicar da sua posição de comentador, não é nem da sua competência nem da sua responsabilidade. Se quer dar o mote para próximas intervenções do seu partido, no sentido de explorar algumas situações ou, se pretende continuar a fingir que não é o Presidente mas o comentador da tvi, então candidatou-se ao lugar errado. Nas suas atribuições e competências, que diz conhecer tão bem, não constam os ajustes feitos para fechar orçamentos. Aliás, no orçamento que agora vigora, como sabe, mesmo sem a sua intervenção, os resultados estã aí, goste-se menos ou mais o que é certo é que o desempenho da economia melhora a olhos vistos, as respostas sociais têm sido adequadas, dentro das limitações que ainda se impõem, o desemprego baixou drasticamente, Portugal de norte a sul deixou de ser um país à venda, os rendimentos e a vida das pessoas melhoraram e as cantinas já não precisam de estar abertas 24 h/dia, 365 dia por ano. Enfim, para mal de muita gente, o governo tem tido a preocupação e a responsabilidade de fazer os ajustes necessários e possíveis para que tudo continue a melhorar tentando criar os equilíbrios indispensáveis para responder às expectativas das pessoas ou às situações urgentes e inadiáveis com que se vai deparando. Isto chama-se gestão responsável e competente reconhecida atualmente por todos os portugueses e também elogiada pelas instituições internacionais, as mesmas que afirmavam não haver outra solução.
  • Jota
    20 nov, 2017 Porto 17:11
    O contexto internacional e na europa tornou-se numa bomba relógio que quando explodir levará portugal á bancarrota.Fatores a ter em conta,instabilidade na Alemanha,catalunha,itália,américa,coreia do norte,subida dos juros da divida,alteraçao da politica conhecida do BCE etc que irao afetar-nos.O OE deve refletir a guerra econ mico financeira que percorre o mundo e não ser provinciano.Este OE irá testar a capacitação da governança e poder politico de António Costa e seus muchachos.

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