17 nov, 2017 - 19:36
Tem vindo a generalizar-se, nas últimas semanas, no futebol português, a lógica segundo a qual várias figuras de proa dos "grandes" não se têm aplicado nos treinos diários. E Rui Vitória parece partilhar das evidências já demonstradas por Sérgio Conceição ou Jorge Jesus.
Recorrendo a uma curiosa analogia sobre como se "monta um cavalo", Rui Vitória reagiu a uma pergunta de um jornalista sobre Rafa Silva e Gabriel Barbosa, esta sexta-feira, durante a antevisão do jogo da Taça de Portugal, frente ao Vitória de Setúbal.
"Costumamos dizer que o cavalo passa à porta de toda a gente. Depois há quem consiga montar, outras vezes é o treinador que não gostam da forma como montam, mas ao longo da época todos têm oportunidade. Chegamos ao final da época e todos jogaram. É raro o jogador que não jogou", disparou, deixando claramente a ideia de que o rendimento e entrega do português e do brasileiro não têm sido os melhores.
Uma coisa é certa: Rafa e "Gabigol", jogadores caros, não representam qualquer preocupação monetária para o treinador.
"As questões de matemática em relação aos números dos jogadores não é algo que me preocupe. Temos um lote de jogadores de qualidade e muitas vezes o futebol são questões de oportunidade. Tal como são decisões do treinador. São dois jogadores que estarão convocados para amanhã, que jogarão ou não logo veremos. Se tiverem de escolher 11 e 18 jogadores do Benfica, também vão deixar jogadores de qualidade de fora. Escolhemos aquilo que achamos que nos dão mais garantias", salientou.