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Medidas relacionadas com incêndios têm impacto de 230 milhões no défice, diz Centeno

17 nov, 2017 - 14:21

Montante será financiado por verbas do orçamento, por fundos comunitários "com impacto menor no défice", e linhas de crédito, que "mobilizam recursos reembolsáveis com impacto no défice mas de menor dimensão".

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As medidas de reconstrução, indemnização, combate e prevenção aos incêndios vão valer 650 milhões de euros em 2018, dos quais 230 milhões de euros têm impacto no défice no próximo ano, disse esta sexta-feira o ministro das Finanças.

No último dia para a apresentação de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), Mário Centeno descreveu que esses 650 milhões de euros incluem verbas para a reconstrução de habitações e atividade económica, apoio e acções de prevenção, estrutura de combate e de prevenção dos fogos.

Este montante será financiado por verbas do OE2018, que terão impacto no défice, por fundos comunitários "com impacto menor no défice", e linhas de crédito, que "mobilizam recursos reembolsáveis com impacto no défice mas de menor dimensão".

Segundo o ministro, o impacto no défice de todas estas medidas é de 230 milhões de euros.

O ministro respondia a questões colocadas pelo Bloco de Esquerda e o CDS-PP: a deputada bloquista Mariana Mortágua pediu esclarecimentos sobre o total de investimento para combate e prevenção de incêndios e as fontes de financiamento, enquanto a deputada centrista Cecília Meireles também quis clarificar que montantes é que estão previstos.

Comentários
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  • 17 nov, 2017 17:14
    Depois de tanta tragedia de tanta gente a precisar de ajuda os funcionarios publicos acham que os outros tem obrigacao de roubar para lhes dar? Voces ai na renascenca o que lhes parece?
  • Eric
    17 nov, 2017 Monchique 15:41
    Impacto no défice? E o impacto nos próximos devido à impossibilidade de construção por força da nova lei dentro das zonas florestais, são milhares de negócio que vão deixar de se fazerem, trabalho a menos para os tecnicos, para os empreiteiros e etc, consequentemente milhões de euros a menos nos cofres do estados por vias de impostos directos e indirectos. O legislador, mas uma vez só penso no imediato e não nas consequências reias da aprovação da Lei 76/2017 de 17/08. Enfim mais uma pedra no sapato dos trabalhadores independentes, já não bastava as alterações ao IRS para os que passam recibos verdes a partir de 2018 ... mais vale emigrar

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