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Visto de Fora

​Conselho de estrangeiros: os portugueses têm de discutir que educação querem para os filhos

17 nov, 2017 - 11:55

Olivier Bonamici diz que não teve aulas uma ou duas vezes na vida e Begoña Iñiguez fala do difícil acesso dos professores à carreira em Espanha. Nesta edição, também se fala de vinho e de empregados de mesa que sabem de cor os pedidos dos clientes.

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Visto de Fora - O país visto por dois jornalistas estrangeiros a viver em Portugal - 17/11/2017

Em Portugal, há pessoas que dizem “há três meses que não tenho português ou professor de História” e isto é incompreensível para um francês. Olivier Bonamici diz que é preciso que alguém pense (no Estado) o que quer da educação. A parceira de debate, Begoña Iñiguez, acrescenta que os portugueses devem fazer esse debate.

Nesta edição do Visto de Fora, fala-se da greve dos professores, das carreiras no público no privado e da questão do mérito.

A jornalista espanhola explica que do lado de lá fronteira, o acesso à profissão de professor é muito mais difícil e há uma dura avaliação.

Os nossos comentadores estrangeiros falam ainda do otimismo do europeus empurrado pelos resultados económicos e que não encontra paralelo nos anos transactos.

E terminamos com uma confissão e com um apelo. Olivier Bonamici diz que o surpreende o orgulho dos empregados de mesa que decoram os pedidos os clientes e reconhece que esta semana trocou a voltas ao “senhor da pastelaria” ao fazer todos os dias um pedido diferente. Já Begoña Iñiguez apela a que se visite o centro para ajudar a região a recuperar. Porque #visitaréajudar.

O Visto de Fora é uma parceria Renascença/Euranet. Uma jornalista espanhola e um jornalista francês a viver em Portugal comentam todas as semanas o país, os portugueses e a Europa. O assunto é sério, mas corre o risco de ouvir muitas gargalhadas.

Comentários
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  • Paula
    17 nov, 2017 Lisboa 20:11
    Caros Srs., no privado, em Portugal, há subida por mérito familiar, mérito horizontal, mérito do amiguismo, mérito da corrupção, etc. Quanto à formação de professores, pouco exigente, vulgarizada, descontrolada, têm toda a razão, mas a culpa nunca foi dos sindicatos, nem dos professores, foi dos governos que autorizaram a proliferação de cursos de formação sem controle nem exigência, para satisfazer as clientelas, quer dizer, os amigos, os tais do mérito...Os melhores alunos fogem desses cursos...
  • patricia mendes
    17 nov, 2017 Odivelas 16:45
    Gosto muito de ouvi-los. Fazem comentários muito pertinentes e tem um elevado sentido de humor! Gosto muito!

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