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Legionella: Três mortos e 43 casos confirmados

10 nov, 2017 - 09:53

Directora-geral de Saúde estima que o surto esteja em fase decrescente e que poderá "ser dado como controlado dentro de poucos dias".

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O número de mortos por legionella no surto do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, subiu para três, anunciou a Direcção-geral da Saúde (DGS). A directora-geral da Saúde revelou também que o número de infectados aumentou para 43 casos.

A mais recente vítima mortal foi uma mulher, 68 anos, que estava internada no São Francisco Xavier.

Na conferência de impremsa desta sexta-feira de manhã, Graça Freitas mostrou-se optimista quanto ao evoluir da situação."O surto poderá ser dado como controlado dentro de poucos dias", disse.

Desde 31 de Outubro, o surto de legionella detectado no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, já provocou três mortos. O Ministério Público já abriu uma investigação.

Na terça-feira, as autoridades de saúde indicaram que o surto de legionella tinham entrado em fase descendente, mas o número de casos continua a subir.

O surto que surgiu no Hospital São Francisco Xavier permitiu detectar a existência de um vazio legal, levando o ministro do Ambiente a preparar legislação para definir o limite de biocidas nos edifícios, tornar obrigatórias auditorias que garantam a qualidade do ar interior e criar um regime sancionatório para quem não cumprir a lei.

O primeiro caso de diagnóstico da doença dos legionários foi confirmado a 31 de Outubro. Desde então, o número tem vindo a subir.

A legionella é uma bactéria que causa uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.

O período de incubação é de cinco a seis dias depois da infecção, podendo ir até 10 dias.

Pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infecção tem tratamento efectivo.

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  • ESQUERDELHOS TANGA
    10 nov, 2017 Lx 13:30
    A esquerda sempre a negar as evidências...Ainda comemoram os cem anos de revolução Bolchevique pois ainda não perceberam que o Muro de Berlim caiu há mais de 25 anos..Pobres coitados. O sistema socialista ruiu em toda a Europa de Leste mas continuam a esquerdas unidas e salazarentas, em Portugal ,a defender um modelo de sociedade arcaico e social fascista...Vivam as cativações e a austeridade da esquerdas fascistas e populistas que leva a tantas mortes... incêndios, legionela, proteeção civil, Tancos, aldrabides e manipulação nas listas de espera do SNS...
  • Kompensan
    10 nov, 2017 Lisboa 12:37
    A direitalhopitecusPafiosa está muita ativa pelo que se vê pelos comentadores assalariados.
  • AUSTERIDADE ESQUERDA
    10 nov, 2017 Lx 12:27
    A austeridade das esquerdas tem custos qualificáveis: 107 mortos nos incêndios mais estas mortes e outras e infectados pela legionela do Francisco Xavier...Assim vai o reino da podridão das esquerdas unidas na miséria e na mentira, no embuste e na manipulação. O pantomineiro do kamarada Costa será sempre associado a estas mortes no seu curriculum.... Por isso, portugueses, fujam dos hospitais, fujam dos transportes públicos e das matas pois com as cativações as coisas estão a ficar feias para aqueles que têm que usar o SNS, a Protecção Civil e os transportes públicos... Um governo de mínimos esta coisa dos geringonços...a mentira a pouco e pouco a vir ao de cima...
  • pindorica
    10 nov, 2017 lisboa 11:49
    a vergonha nacional provocada pelos comunas e companhia
  • XUXAS MANIPULADORES
    10 nov, 2017 Lx 11:28
    São as cativações senhor Centeno e pantomineiro Costa....O resto são as fantasias e a manipulação socialista do costume....Nos incêndios cortaram os meios solicitados pela proteção civil....Viva a austeridade das esquerdas unidas com base nas cativações e calotes...
  • RC Victor
    10 nov, 2017 Lx 11:26
    A austeridade de esquerda na forma de cativações está visível por todo o lado e só não vê quem está ideologicamente eclipsado; mas como agora é de esquerda já é mais do que legitima. Só não há austeridade para a clientela já conhecida da governação e partidos de suporte.
  • Sai palha
    10 nov, 2017 Lisboa 11:22
    O País mais uma vez falhou. Esta é a onda que a oposição cavalga. Cavalga desde os incêndios e desde o pseudo roubo de Tancos. E cavalga de uma forma desavergonhada e ignóbil. Tudo porque não respeita minimamente todas as vitimas das falhas do Estado e apenas se aproveita delas para efeitos eleitoralistas. Se isso por si só já é muito grave mais grave ainda é que esse "blasfemar" branqueia e tenta ocultar uma realidade extremamente grave. E a realidade grave é que todas as vezes que houver uma crise seja ela de que tipo for o Estado falha. E as falhas serão sempre maiores quanto maior for a dimensão das crises ou dos acidentes como se queira chamar. E porquê? Porque tudo funciona debaixo de uma falsa aparência de eficiência e competência. Quando tudo o que se passa é precisamente o contrario. Como é que o Estado pode funcionar bem em todas as áreas e ter respostas adequadas para todas as situações de crise se em todas as áreas do Estado as responsabilidades máximas estão entregues a boyadas partidárias escolhidas em função do cartão do partido e não por competências? Como é possível ações eficazes se tudo o que é publico está partidarizado e infestado de capelinhas? Esta é a realidade de há quarenta anos até hoje por culpa do PS do PSD e do CDS. Qual deles o mais culpado é uma questão de partidarite aguda. Que um terramoto como ao de 1755 não se repita é o meu desejo. Este País está a precisar de uma revolução tipo Arábia Saudita mas em vez de hotel o antigo Aljube.
  • rão arques
    10 nov, 2017 penteado 11:08
    Se ainda não é desta vez que a justiça se inicia lá em cima, irá continuar a ceifar apenas cá por baixo. Quando o PR diz que o governo está a agir rapidamente, será que pretendia mais dizer a caminho do abismo? O que faltará desperdiçar, aldrabar, falir ou queimar para nos porem a contar os cacos? Haverá interesses instalados arriba na indústria de velas para funerais?
  • MARIA EMILIA AMORIM
    10 nov, 2017 CASCAIS 10:41
    IR À MORGUE, ONDE FAMILIARES E AMIGOS ESTÃO EM COMUNHÃO COM O SEU ENTE QUERIDO, QUERER IEVÁ-LO NUM SACO PLÁSTICO COMO SE DE UMA "QUALQUER COISA"SE TRATASSE, ULTRAPASSA QUALQUER SENTIMENTO HUMANO. ESTAREMOS NUM PAÍS DO 3º MUNDO, É ASSIM QUE CONSTRUIMOS UMA GERAÇÃO DE GENTE COM AMOR E RESPEITO? FRANCAMENTE...

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