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Papa lembra Mês Extraordinário Missionário para 2019

22 out, 2017 - 15:37

Iniciativa visa assinalar os 100 anos da Carta Apostólica “Maximum illud”, que exorta a sair das fronteiras das nações para testemunhar a vontade salvífica de Deus através da missão universal da Igreja.

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O Papa assinalou este domingo, no Vaticano, a celebração do Dia Mundial das Missões, este ano com o tema “A missão no coração da Igreja”.

“Exorto todos a viver a alegria da missão testemunhando o Evangelho nos ambientes em que cada um vive e trabalha. Ao mesmo tempo, somos chamados a apoiar com afecto, ajuda concreta e oração os missionários que partiram para anunciar Cristo aos que ainda não o conhecem”, disse Francisco na Praça de São Pedro.

Depois, durante a oração do Angelus, lembrou a iniciativa convocada para Outubro de 2019.

“Recordo que é minha intenção promover um Mês Extraordinário Missionário em Outubro de 2019, para alimentar o ardor da actividade evangelizadora da Igreja. Neste dia da memória litúrgica do Papa missionário de São João Paulo II, confiamos à sua intercessão, a missão da Igreja no mundo”.

O Vaticano publicou, entretanto, uma nota sobre este Mês Extraordinário Missionário, que tem por objetivo despertar maior consciência de missão e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral.

A iniciativa serve também para assinalar os 100 anos desta Carta Apostólica “Maximum illud”, que exorta a sair das fronteiras das nações, para testemunhar a vontade salvífica de Deus através da missão universal da Igreja.

Que “a aproximação do seu centenário sirva de estímulo para superar a tentação frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o fechamento autorreferencial nas próprias fronteiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho”, afirmou o Papa.

Numa mensagem publicada no Twitter, Francisco desafiou ainda a Igreja Católica a transmitir a “força transformadora do Evangelho” a um mundo ferido e muitas vezes sem rumo.

“O Evangelho ajuda a superar os fechamentos, os conflitos, o racismo, o tribalismo, promovendo por todo o lado a reconciliação, a fraternidade e a partilha entre todos”, escreveu.

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