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Costa considerou não ser prudente demissão da MAI no período crítico, revela associação de Pedrógão

18 out, 2017 - 15:33

Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande foi recebida esta terça-feira na residência oficial de São Bento.

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A presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, Nádia Piazza, revelou, esta terça-feira, que o primeiro-ministro considerou não ser prudente aceitar a demissão da ministra da Administração Interna durante o período crítico de fogos.

"O que nos foi dito pelo senhor primeiro-ministro é que não seria prudente tê-lo feito durante o período crítico declarado de incêndios. E foi essa a razão porque isso não aconteceu", disse Nádia Piazza aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro.

Nádia Piazza falava no final de uma reunião de duas horas e meia em São Bento, com o primeiro-ministro, António Costa, na qual também esteve presente a titular da pasta da Justiça, Francisca Van Dunem.

Segundo a responsável, a decisão "esteve sempre em cima da mesa" do primeiro-ministro.

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, apresentou um pedido de demissão, que foi aceite pelo primeiro-ministro, anunciou hoje o gabinete de António Costa.

Constança Urbano de Sousa diz na carta de demissão enviada ao primeiro-ministro que pediu para sair de funções logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande, dando tempo a António Costa para encontrar quem a substituísse.

Comentários
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  • manuel
    18 out, 2017 Porto 15:49
    o orgulho bacoco do primeiro, é que não lhe permitiu demitir a ministra, para quem não sabe, já assim era nos tempos da associação de estudantes da faculdade de direito

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