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António Costa. “Temos de responder às necessidades mais imediatas"

17 out, 2017 - 12:31

Primeiro-ministro lembra que “o trabalho não acabou quando as chamas se apagaram” e anuncia que vários elementos do Governo vão andar pelos concelhos atingidos pelos incêndios nos próximos dias.

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O primeiro-ministro considera que é tempo de “responder às necessidades mais imediatas” das pessoas. António Costa esteve esta terça-feira na Unidade de Queimados do Hospital de Coimbra, para falar com os feridos dos incêndios dos últimos dias.

Reconstruir as casas destruídas pelo fogo é uma das prioridades, afirmou aos jornalistas ao sair do hospital. Nos próximos dias, anunciou ainda o primeiro-ministro, vários membros do Governo vão visitar os concelhos atingidos pelos fogos e fazer o levantamento dos danos.

Os incêndios que começaram no domingo provocaram 71 feridos, 16 em estado grave, e 37 mortos. Foram entretanto encontradas seis das sete pessoas cujo paradeiro era desconhecido.

Nas declarações à comunicação social, António Costa deixou uma palavra de elogio ao “trabalho extraordinário” que as equipas médicas tiveram de realizar nestes dias para socorrer todas as vítimas dos incêndios.

Lembrando que é tempo de agir, o primeiro-ministro reiterou que Portugal tem um problema estrutural na floresta e no sistema de prevenção e combate aos incêndios florestais.

"Vamos passar das palavras aos actos. Houve o tempo de enfrentar as chamas, houve o tempo de fazer o estudo, agora é o tempo de decidir e de executar", afirmou, considerando que tudo "concorreu para catástrofes desta dimensão".

No próximo sábado, dia 21, haverá Conselho de Ministros extraordinário para debater o relatório da comissão técnica independente sobre o incêndio de Pedrógão Grande e “transformar em medidas” as recomendações dos peritos.

Comentários
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  • Inês Santos
    17 out, 2017 16:09
    As pessoas tem que começar a limpar os seus terrenos, se não, uma pesada Multa. Subir as penas para os incendiários. As Juntas e Câmaras deviam ter funcionários próprios para fiscalizarem e limparem à volta das aldeias. Haver novamente a carreira de guarda florestal. Fazer o levantamento do dono dos terrenos.
  • Americo
    17 out, 2017 Leiria 15:48
    Até quando este sr. continua a "queimar" Portugal ? Até quando ?
  • Maria
    17 out, 2017 Porto 14:55
    "Temos de responder às necessidades mais imediatas" - isso quer dizer o quê? Por favor Sr. PM troque lá isso por miúdos que nós os Portugueses somos muito estúpidos e isso é conversa para iluminados!!
  • Constança
    17 out, 2017 Oeiras 14:41
    Será que ninguém põe o dedo na ferida? Se os partidos da oposição se fartam de solicitar a demissão da ministra isso significa que com a demissão o problema fica resolvido e deixa de haver mais incêndios? Não estará o gato escondido com o rabo de fora? Porque não mudam a leia para que os incendiários sejam obrigados a confessar quem lhes paga e quais os objectivos ? E porque é que a pena se resume a a apresentações periódicas quando estão em causa suicídios?
  • Mario
    17 out, 2017 Portugal 14:35
    Nao e por andarem pelo Pais que resolvem problemas bem graves que sempre estarão presentes desde a abolição de guardas florestais a criação de organizacoes fantoches e inúteis criadas pelo governo e uma medíocre comunicação prestada pela rede telefónica e muito mais que nao e resolvido com punho de ferro e disciplina Portugal continuara a arder todos os anos.....
  • COSTA DEMAGOGO
    17 out, 2017 Lx 14:26
    Kamarada Costa manda fazer uma nova sondagem para ver se ficaste bem na fotografia...Gente menor este pantomineiro, sem alma, sem sentido de estado e apenas preocupado em alapar-se ao poder, ele e o zombie Constança de Sousa....Existe responsabilidade política do governo e não só do zombie....País da treta, peta e da teta...
  • maria
    17 out, 2017 lisboa 14:09
    sr primeiro ministro e ministra ,vão de férias e não voltem.
  • minu
    17 out, 2017 lisboa 14:07
    Nesse conselho de ministros demitam essa corja toda de uma vez ,governo para a rua só tem feito lixo, cambada de incompetentes e aldrabões

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