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Milhares nas ruas da Galiza em protesto depois de fogos que mataram quatro pessoas

16 out, 2017 - 23:54

Em Santiago de Compostela, milhares de pessoas protestaram contra a política florestal da Junta da Galiza, numa iniciativa que contou com a presença de diversos lideres de partidos da oposição.

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Milhares nas ruas da Galiza em protesto depois de fogos
Milhares nas ruas da Galiza em protesto depois de fogos

Milhares de pessoas concentraram-se esta segunda-feira em vários municípios para protestar contra a gestão da Junta da Galiza, depois de incêndios florestais terem afectado a região e causado a morte de quatro pessoas, manifestando solidariedade com Portugal.

Em Santiago de Compostela, milhares de pessoas protestaram contra a política florestal da Junta da Galiza, numa iniciativa que contou com a presença de diversos lideres de partidos da oposição.

Os cânticos de protesto foram direccionados para o executivo, considerado “incompetente”. “Um governo que improvisa é um terrorista”, diz-se, enquanto se pede a demissão do presidente do executivo, Alberto Núñez Feijóo.

“Terreno rural abandonado é um incêndio assegurado”, foi outras das frases ouvidas.

Em Vigo, cerca de 3.000 pessoas concentraram-se e entoaram cânticos também a pedir a demissão do presidente da Junta da Galiza, demonstrando solidariedade para com as Astúrias, Galiza e Portugal, que foram afectados pelos incêndios.

Em Ourense, mais de mil pessoas participaram numa manifestação junto da delegação territorial da junta, alertando para as consequências económicas e sociais que os incêndios têm, exigindo um “novo plano de proteção das montanhas” e mais meios técnicos e humanos para combater as ocorrências.

Durante a manifestação eram visíveis cartazes com frases como “não há perdão” ou “o nosso coração arde contigo”.

Em outras cidades da Galiza e em municípios de Pontevedra também foram realizadas concentrações de protesto, tal como em Madrid ou Barcelona.

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  • Helena Matos
    17 out, 2017 Coimbra 11:18
    Pois é... na Galiza o povo saiu à rua para pedir responsabilidades ao governo e aos políticos. Pelo meio chamam-lhes nomes e pedem a demissáo dos mesmos. Por cá, com mais de uma centena de vítimas, há os que acham q não se pode pedir a demissáo da ministra e do Primeiro ministro pq os ditos, coitadinhos, fizeram e estao a fazer o melhor que podem e que sabem. Dois povos tao próximo e tão longe.
  • rosinda
    17 out, 2017 palmela 10:14
    AquI ao lado na galiza parece que a chuva nao tem nao tem muita importancia! Em portugal tudo se resolve atraves do faceboook e visualizoes no youtube!

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