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“Senti na pele o que é estar cercado pelo lume”, disse bispo da Guarda

15 out, 2017 - 23:59

D. Manuel Felício estava no interior da Igreja Paroquial de Vinhó a celebrar a missa que assinalava o encerramento do centenário das aparições de Fátima quando as chamas avançaram.

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Os incêndios estão por todo o país e o bispo da Guarda viu o fogo de perto. “Hoje senti na pele o que é estar cercado pelo lume”, disse D. Manuel Felício.

O bispo deixou ainda a indicação: “Eu próprio me disponibilizo a um dia e noite de vigia ao nosso património, se for preciso revezar-me para isso, senão estamos condenados”.

D. Manuel Felício estava no interior da Igreja Paroquial de Vinhó a celebrar a missa que assinalava o encerramento do centenário das aparições de Fátima quando as chamas avançaram.

“A população viu-se muito aflita, era fogo por todo o lado e estes dramas repetem-se tanto que temos que ter cabeça para encontrar soluções”, afirmou o prelado.

E a solução para evitar os incêndios, na opinião de D. Manuel Felício passa pela vigilância. “Um dia de vigilância para garantirmos a sustentabilidade das nossas terras, um dia e uma noite se for preciso, eu coloco-me também a revezar, porque senão fogem as pessoas, desaparece o património, e estamos absolutamente condenados e temos que fechar a porta”, lamentou.

D. Manuel Felício espera que todos “estes incêndios não caiam no esquecimento do governo” e que se tomem “medidas concretas em torno da protecção e vigilância do património e das populações”.

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  • mara
    16 out, 2017 Portugal 08:12
    A solução é castigar severamente os incendiários que destroem Portugal sem dó nem piedade, o que estão a fazer é um crime monstruoso...Pior do que um assassinato isto é autentico terrorismo....

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