11 out, 2017 - 15:54 • Rosário Silva
Ainda cheira a tinta fresca, o novo espaço para os universitários da cidade de Évora. Chama-se “Casarão” e fica localizado a poucos metros da principal praça da cidade, em pleno centro histórico, num edifício propriedade da Arquidiocese que o recuperou para o colocar ao serviço da pastoral universitária.
Por indicação do arcebispo D. José Alves, o sítio vai ser dirigido pela Companhia de Jesus, de resto, habituada a gerir os seus Centros Universitários em Lisboa, Porto, Braga e Coimbra.
“Casarão é o nome que demos aquilo a que habitualmente chamamos de Centro Universitário, neste caso pertence à diocese, vai ser gerido por nós, Jesuítas, e onde queremos dar condições para que os estudantes se possam encontrar, num outro contexto em que a dimensão espiritual é também muito importante”, explica à Renascença o director Fernando Ribeiro.
O sacerdote da Companhia de Jesus está a coordenar a Pastoral Universitária da cidade, até agora limitada à igreja do Espírito Santo e sem grande margem para responder às necessidades de um departamento que se quer dinâmico.
Neste início de actividade, o “Casarão” vai estar aberto de segunda a quinta-feira, entre as 15h30 e a meia-noite. “Aqui vão encontrar salas de estudo, por exemplo, espaços de trabalho, eventualmente de grupo, espaços para estarem com os amigos, temos também uma capela para celebrar missam um pátio e uma cozinha de apoio”, conta o padre Fernando Ribeiro.
E como qualquer casarão, também este vai ter os seus caseiros. São oito jovens, voluntários, e que segundo o director, “têm por missão animar e cuidar da casa”, ajudando na gestão do espaço e na concretização de iniciativas que promovam a formação humana e espiritual.
À Renascença, o sacerdote esclarece que o sítio não é exclusivo para crentes. “É preciso dizer que este é um espaço da Igreja, por isso temos uma capela”, ressalva Fernando Ribeiro, contudo, remata, “é aberto a todos os estudantes que aqui se sintam bem e possam cá vir livremente, pois o mais importante é que se sintam acolhidos”.