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Greve. Fazer análises clínicas ou exames complementares pode ser mais difícil

12 out, 2017 - 08:28

Protesto exige a reposição do acordo que os sindicalistas dizem ter sido “violado pelo Governo, em conselho de ministros”.

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Os técnicos de diagnóstico e terapêutica estão desde as 00h00 desta quinta-feira em greve, uma paralisação que só termina às 24h00 de sexta-feira. Análises clínicas e exames complementares de diagnóstico devem ser os serviços mais afectados.

Segundo o Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, a greve pretende exigir a reposição do acordo que os sindicalistas dizem ter sido “violado pelo Governo, em conselho de ministros”.

O presidente do sindicato disse, na semana passada, no parlamento, que tinha sido acordado entre sindicatos e Governo uma quota de 30% de lugares de topo de carreira para os profissionais de diagnóstico e terapêutica. Contudo, em conselho de ministros, essa quota foi diminuída para 15%.

O calendário negocial com o ministério previa que até final de Setembro estivessem negociadas matérias essenciais para a nova carreira profissional destes técnicos, como os mecanismos de transição na carreira ou tabelas salariais.

Mas o sindicato considera que o Ministério da Saúde “continua a não cumprir os acordos estabelecidos”, mesmo em matérias que não têm incidência financeira no Orçamento de Estado.

Caso nada se altere, partir do dia 20 de Outubro estes profissionais avançarão para uma greve por tempo indeterminado.

Hoje, primeiro dia de paralisação, estão previstas concentrações de profissionais em Lisboa, no Porto, em Coimbra e no Funchal. Este protesto ocorre um dia depois da primeira greve regional dos médicos, que aconteceu na quarta-feira na zona Norte e deve repetir-se nas próximas semanas no resto do país.

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