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Tempestade “Ophelia” continua a aproximar-se dos Açores

11 out, 2017 - 20:15

A última previsão indica que a trajectória mais provável é passar a sul da ilha de Santa Maria, do grupo oriental do arquipélago, no sábado.

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A tempestade tropical “Ophelia”, que deverá passar a furacão na próxima madrugada, continua a trajectória de aproximação aos Açores, informou o Centro de Previsão e Vigilância Meteorológica dos Açores.

"Neste momento, a previsão indica que a trajectória mais provável é passar a sul da ilha de Santa Maria, do grupo oriental arquipélago, no sábado, dia em que os efeitos poderão ser sentidos neste grupo, que inclui a ilha de São Miguel", informou o meteorologista Carlos Ramalho, da delegação regional dos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em comunicado, disponibilizado na página do Facebook da delegação, o IPMA refere que às 15h00 locais (mais uma hora em Lisboa) "o centro da tempestade tropical Ophelia, localizava-se a 1.245 quilómetros a sudoeste dos Açores, verificando-se um aumento da intensidade do vento nas últimas horas".

O vento médio é agora de 110 quilómetros/hora e as rajadas na ordem dos 140 quilómetros/hora.

"O ciclone ‘Ophelia’ está a deslocar-se para este a seis quilómetros/hora e espera-se que continue a intensificar-se nas próximas horas, atingindo a categoria de furacão nas próximas oito horas", esclarece o IPMA, observando que "o ciclone deverá manter-se quase estacionário nas próximas horas", mas prevê-se que a partir de quinta-feira "comece a deslocar-se para nordeste" e, por isso, a aproximar-se do arquipélago dos Açores.

"Pela avaliação dos resultados dos diferentes modelos meteorológicos existe uma probabilidade muito baixa, inferior a 5%, de as ilhas dos grupos central e ocidental (Faial, Pico, S. Jorge, Graciosa, Terceira, Flores e Corvo) sofrerem influência deste ciclone", adianta o IPMA.

Já quanto às ilhas do grupo oriental, "a probabilidade de o ciclone influenciar o estado do tempo a partir da manhã de sábado em São Miguel varia entre 10 a 20% e em Santa Maria entre 30 a 40%".
Comentários
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  • ZÈ TUGA
    11 out, 2017 Conchinchina 21:27
    Porque é que os furacões tem sempre nome de mulher ?

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