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Militares da GNR acusados de avisar casa de alterne em Vila Real de fiscalizações

10 out, 2017 - 20:05

Para além dos dois militares o ministério público acusa outras quatro pessoas de lenocínio, auxílio à imigração ilegal e corrupção.

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O Ministério Público (MP) acusou dois militares da GNR de, a troco de dinheiro, avisarem os proprietários de um café em Vila Real, onde se praticava prostituição, de acções de fiscalização, anunciou esta terça-feira a Procuradoria-geral Distrital do Porto.

Na sua página oficial, a procuradoria revelou que os militares da GNR mantinham os donos do estabelecimento informados sobre fiscalizações que fossem feitas pela GNR de Vila Real, quer diretamente ao café, quer ações rodoviárias nas proximidades e que pudessem afetar o seu funcionamento.

Além dos militares, o Ministério Público (MP) acusou mais quatro pessoas pelos crimes de lenocínio, auxílio à imigração ilegal, recebimento indevido de vantagem e corrupção ativa e passiva.

"Os factos reportam-se à exploração da prostituição por quatro dos arguidos, com recurso maioritário a mulheres brasileiras em situação irregular em território nacional, levada a cabo num café, situado na Estrada Nacional 15, em Mondrões, Vila Real, de Janeiro de 2012 a 23 de Janeiro de 2017", realçou a procuradoria.

Comentários
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  • anónimo
    10 out, 2017 coimbra 20:28
    Quando havia as brigadas de trânsito, eram uns saqueadores sem escrúpulos. Acabaram as brigadas, mas não houve limpeza a tais vírus, portanto, para já, é correr com os que se caçam e é quase todos os dias. É escandaloso o que se passa com estes MAGALAS e é tempo de se acabar com estes militares, com esta ORGANIZAÇÂO de MALFEITORES de corruptos e não só e se passar de vez a uma policia cívica, com agentes devidamente analisados por psicólogos e psiquiatras e que não se vá por cunhas, mas por competência, bom comportamento moral e civil e à mais pequena falha, rua com eles , ou prisão.

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