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Empresa dá prémio de 1,6 milhões de euros aos trabalhadores

10 out, 2017 - 14:38

"Empatia" e altruísmo não são incompatíveis com o lucro, diz patrão francês.

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É uma decisão “normal” para o patrão, mas é notícia em França (e em Portugal). Uma empresa francesa de venda de automóveis, em Lyon, vai partilhar um prémio de 1,6 milhões de euros com todos os seus trabalhadores.

Foi a forma encontrada pela Starterre, liderada por Jean-Louis Brissaud, de festejar o 25.º aniversário da PME. Os prémios vão dos 500 (para quem está há três meses na empresa) aos 35 mil euros (para quem trabalha na empresa há mais de 20 anos).

“Para se manter o negócio é preciso causar empatia e ser altruísta. Isso não é incompatível com a obtenção do lucro”, afirma Jean-Louis Brissaud ao jornal francês 20 Minutes.

A empresa de Saint-Fons, uma comuna de Lyon, regista uma taxa de crescimento de 28%, prevê vender 17 mil carros até ao final do ano e alcançar os 250 milhões de euros em vendas.

Comentários
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  • Ana
    12 out, 2017 Sintra 08:51
    Aqui um exemplo de que os funcionários não são apenas números. Há que saber reconhecer o esforço da equipa
  • Ronaldo
    12 out, 2017 Lisboa 02:41
    Em Portugal, a primeira preocupação destes "empreendedores" é quantas "bombas" topo-de-gama vão poder ter, além de outros luxos, na razão inversa dos salários miseráveis dos seus trabalhadores ("colaboradores", como agora lhes chamam). Portugal deve ser o país com o maior parque automóvel de luxo, comparando a pobreza relativa do país que somos. Um dos principais problemas do nosso atraso é este "empresariado" típico nacional que só olha para a sua barriga e não entende que é preciso remunerar as pessoas dignamente e com justiça, pois os portugueses não têm nenhuma anormalidade genética em relação aos estrangeiros e, pelo contrário, até são apreciados quando vão trabalhar para o estrangeiro e são dirigidos por pessoas com outra formação e mentalidade e recompensados de forma mais justa.
  • Jorge
    11 out, 2017 Seixal 17:18
    Em Portugal é ao contrário, tentam despedir quem tem 20 ou mais anos na empresa para contratar jovens a ganhar o ordenado mínimo. Mais, quando há propostas para aumentar o ordenado mínimo, vêm logo o Sr. Saraiva (presidente da CIP) com contrapropostas para baixar os descontos da segurança social, IRC e o IVA para as empresas.
  • João Rosa
    11 out, 2017 Alhadas 12:50
    Até parece uma empresa portuguesa.
  • Adelino costa
    10 out, 2017 Viseu 23:47
    Infelizmente isso não se passa em Portugal, aqui no nosso cantinho a beira mar 20 anos de serviço representa para muitos trabalhadores o salário mínimo.
  • Maria Armanda
    10 out, 2017 Viana do Castelo 22:50
    Esta empresa reconhece os trabalhadores.É um exemplo para todas as outras espalhadas pela Europa.Destinguir quem lá trabalha há 3 meses de quem serviu a sua vida em prol da.mesma é de lhe dar os parabéns.Bem hajam
  • Cláudio Pereira
    10 out, 2017 Melres 22:24
    Infelizmente, só este patrão tem consciência da vida. Bem hajam quem se considera comuna.
  • Joaquim Martins Augu
    10 out, 2017 Alges 22:03
    Infelizmente não ê em Portugal, porque o patronato de cá só quer encher os bolsos.
  • Eugénio Franco Pinto
    10 out, 2017 Peniche 22:01
    Mas porque é que os nossos empresários não aprendem e insistem em pagar o miserável ordenado mínimo! Mas depois querem rentabilidade dos empregados
  • Rui
    10 out, 2017 Lisboa 22:00
    Acho uma atitude correcta e que deve ser incrementada, mas os trabalhadores devem cada vez mais apoiar as empresas também. Eu por mim já me dava por feliz com um trabalho a ganhar um salário decente.

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