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Exército da Bolívia homenageia Che 50 anos depois de o ter assassinado

29 set, 2017 - 00:36

A novidade foi deixada pelo vice-ministro Alfredo Rada, citado pela agência noticiosa oficial.

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O Exército boliviano vai participar pela primeira vez numa cerimónia oficial em homenagem a Ernesto 'Che' Guevara, que abateu em 9 de Outubro de 1967, no sul da Bolívia, anunciou o Governo.

"As nossas forças armadas vão participar nesta homenagem ao lado das famílias dos antigos combatentes", anunciou o vice-ministro da coordenação, Alfredo Rada, citado pela agência noticiosa oficial, ABI.

"Queremos que seja um momento de expressão da unidade do povo boliviano", dado que o contexto é agora "diferente", acrescentou, em alusão à época onde o guerrilheiro foi capturado e executado pelos soldados deste país andino com a autorização do Presidente René Barrientos (1964-1969).

Há 50 anos, em 8 de Outubro de 1967, o exército boliviano, acompanhado de dois agentes da CIA cubano-norte-americanos, capturou o 'Che', que encabeçava um punhado de guerrilheiros que tinham sobrevivido aos combates, à fome e às doenças.

Ferido em combate, Ernesto Guevara, de 39 anos, foi conduzido a uma escola abandonada na aldeia de La Higuera, onde passou a sua última noite. No dia seguinte, ao início da tarde, o revolucionário foi executado por Mario Teran, um sargento boliviano.

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