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Cristas. Ministro da Defesa “já não existe"

24 set, 2017 - 13:34

Líder centrista insiste na demissão de Azeredo Lopes que, tal como o relatório das secretas, “se calhar” também não existe.

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A presidente do CDS, Assunção Cristas, defende que além de um furto a Tancos e um relatório que "se calhar" não existem também o ministro da Defesa "ainda não compreendeu que já não existe".

"Já tínhamos um furto que não se sabia se era ou não furto, se calhar o furto não existe, agora se calhar o relatório não existe, e há um ministro que se calhar ainda não compreendeu que já não existe", afirmou Assunção Cristas acerca do relatório noticiado pelo “Expresso” sobre o furto de material de guerra em Tancos, mas que o primeiro-ministro diz não ter sido produzido por nenhum serviço de informação do Estado.

Para a líder centrista, "este assunto corresponde a um dos piores sinais do que é a degradação do Estado nas áreas de soberania".

O CDS já pediu diversas vezes a demissão do ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, a última das quais no parlamento na semana passada, numa discussão sobre a questão de Tancos, em que o governante estava presente.

"É lamentável que desde o início o Governo não tenha sabido explicar, lidar, e, mais de dois meses e meio ou três meses depois, ainda não tenha capacidade de dar uma explicação válida sobre esta matéria", defendeu.

Para Assunção Cristas, a divulgação do relatório pelo Expresso, que o primeiro-ministro, António Costa, negou ter sido elaborado por um serviço de informação do Estado, constitui um episódio "absolutamente lamentável", "mais um elemento a juntar a uma história já de si inadmissível num Estado de direito, com instituições a funcionarem bem e um Governo a responsabilizar-se pelo que está na sua orientação e no seu comando".

"Quando é que nós vamos ter explicações sobre esta matéria?", interrogou-se.

A líder centrista reforçou que o CDS pedirá "todas as explicações no parlamento, nomeadamente em relação a este documento que é agora dado a conhecer pela comunicação social".

O primeiro-ministro, António Costa, reiterou no sábado à noite desconhecer o relatório noticiado pelo Expresso sobre o furto de armas em Tancos, sublinhando que o documento não pertence a "nenhum organismo oficial" do Estado.

"Não sei a que documento se refere o jornal. Sei que não é de nenhum organismo oficial do Estado português", disse António Costa, em declarações à RTP em Almancil, no concelho de Loulé, à margem de uma iniciativa de apoio aos candidatos locais nas autárquicas de outubro.

O semanário “Expresso” divulgou no sábado um relatório, que atribuiu aos serviços de informações militares, com cenários "muito prováveis" de roubo de armamento em Tancos e com duras críticas à atuação do ministro da Defesa Nacional, na sequência do caso conhecido em 29 de Junho.

"O que nós já sabemos é que não é um documento produzido por nenhum dos serviços de informação do Estado português, por nenhum serviço de segurança do Estado português", acrescentou o primeiro-ministro.

António Costa sublinhou que o Estado-Maior-General das Forças Armadas já "desmentiu a autenticidade desse documento", tal como o secretário-geral dos Serviços de Informações.

Comentários
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  • Pois é!
    24 set, 2017 lx 20:26
    Tens mesmo narizinho empinado e enganador!...Como não bastasse um aldrabão farsola, agora temos uma mentirosa intriguista!
  • Investigada
    24 set, 2017 lx 20:23
    Ela e todos os que andam a manipular e a tentar desestabilizar o país! Como estão desesperados porque andaram 4 anos e meio a enganarem os portugueses e estão a ver que não têm credibilidade, agora só lhes resta o desnorte e o desespero! Sacanagem do piorio! Deviam vir pedir desculpas pelo que fizeram e andam a fazer! Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo!
  • fanã
    24 set, 2017 aveiro 19:26
    "Não existe ????"......... será que se esta a ver ao espelho ????????????
  • Existe pois...
    24 set, 2017 lisboa 16:44
    Infelizmente existe e está para durar a incompetencia desta Geringonça.
  • Hipócrita
    24 set, 2017 Lx 16:07
    E intriguista! Esta personagem devia de ter um mínimo de vergonha para andar a acusar e apedir demissões aos outros quando para os irrevogaveis do seu partido nunca pediu nem se ralou com as trafulhices que fazeiam e fazem! Cambada de hipócritas que vêem nos outros o que eles próprios são! Esta gente vive para da hipocrisia!
  • F Soares
    24 set, 2017 A da Gorda 15:18
    Lá estão a fazer de caixa de eco de mais uma mentira. O relatório não existe . É uma fake news e a corja continua a insistir pensando que de tanto repetir passa a ser verdade. Devem ter feito o mesmo curso do Trump. Tenham juízo !
  • O Expresso
    24 set, 2017 Lx 14:26
    Que era um jornal de referência e responsavel está a passar-se para o lado dos pasquins sensacionalistas e com descrédito! Será que os maus resultados financeiros do grupo Impresa-SIC, são a razão disso?...
  • Francisco António
    24 set, 2017 Lisboa 14:13
    A dona Assunção é uma candidata do mais divertido que podia haver ! Só que as autárquicas em Lisboa são uma coisa séria. Logo a dona Assunção vai apanhar uma banhada do tipo que apanhou a Maria de Belém !!!
  • ac
    24 set, 2017 lx 13:52
    E eu diria mais: NUNCA EXISTIU
  • Mais que evidenre
    24 set, 2017 Lis 13:48
    A Cristas esganiçada aproveita a candidatura à Câmara de Lisboa para fazer o trampolim para as legislativas! É só ruido e pedidos de demissão sucessivos! Com o seu irrevogavel não pediu ela a demissão! Agora é fazer credito juntamente com o seu ex chefe Passos, num relatório forjado publicado pelo Expresso e já desmentido pelas instancias militares e oficiais que não existe e que foi fabricado à medida, dos agitadores políticos do costume!

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