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Médicos convocam greves para Outubro e Novembro

22 set, 2017 - 18:15

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, acredita que ainda vai ser possível evitar a greve dos médicos.

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O Sindicato dos Médicos convocou esta sexta-feira quatro dias de greve para Outubro e Novembro, após o falhanço das negociações com o Ministério da Saúde.

A primeira greve vai ter lugar a 11 de Outubro, no Norte do país. Dia 18 paralisam os médicos da região Centro e a 25 de Outubro na região Sul.

Para 8 de Novembro está agendada uma greve nacional.

O anúncio foi feito pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) à saída de uma reunião negocial no Ministério da Saúde.

As principais reivindicações dos profissionais de saúde não foram satisfeitas pelo Governo e o sindicato decidiu avançar para o protesto.

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, acredita que ainda vai ser possível evitar a greve dos médicos.

“Restam dois temas sobre os quais nós esperamos conseguir apresentar uma proposta que possa ser aceite pelos sindicatos médicos até ao próximo dia 26 a 27 deste mês”, disse Manuel Delgado.

Em causa está o trabalho nas urgências, que os médicos querem ver reduzido para 12 horas semanais; e a redução da lista de utentes por médico de família, que actualmente se situa nos 1.900 utentes por médico, enquanto os sindicatos pretendem regressar a um máximo de 1.500.

O secretário de Estado da Saúde salientou que na reunião desta sexta-feira foi possível "consensualizar" a redução de 200 para 150 horas anuais obrigatórias de trabalho extraordinário, o que vai acontecer a partir de 1 de Janeiro.

"O segundo tema objecto de consensualização prende-se com a reposição das majorações devidas pelas horas de qualidade. O Governo considera justa a reivindicação dos médicos e dos outros profissionais de saúde no sentido de repormos o valor das chamadas horas incómodas, realizadas durante a noite e ao fim-de-semana. A partir de Abril até ao fim de 2018 iremos repor o valor de 100% das horas suplementares", anunciou Manuel Delgado.

Comentários
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  • Lv
    23 set, 2017 Lx 22:04
    Agora esta na moda, toda a merda faz greve, Sao os , os juizes, os medicos, os enfermeiros e toda a corja pafiosa!!
  • Jorge
    23 set, 2017 10:53
    O estado deveria proibir a acumulação de funções públicas com serviço privado para médicos, enfermeiros e todos os funcionários públicos sem excepção.
  • Zé das Coves
    23 set, 2017 Alverca 09:28
    Esta greve não é politica , os médicos até são comunistas, ninguém pode negar que são uns grandes patriotas, e os que ganham menos no País !
  • Zé do Telhado
    22 set, 2017 Póvoa de Varzim 23:22
    COITADINHOS. GANHAM TÃO POUCO. E O ESTADO ATÉ OS DEIXA FAZER CONCORRÊNCIA AO ESTADO,
  • Manuel Sá
    22 set, 2017 Porto 21:42
    Quem pode, pode. Desgraçadamente quem ganha uma miséria, se faz greve, RUA. Estes, são privilegiados e mesmo assim...
  • Carlos Costa
    22 set, 2017 Santarem 20:49
    Aqui,continua a usar-se o lápis azul!!!!!
  • Vitoriano
    22 set, 2017 Setúbal 19:48
    Os palhaços vão continuar com a palhaçada!!! Ordinários.
  • Filipe
    22 set, 2017 évora 19:46
    Fazem greve e nos dias da greve vão fazer uns extras nos privados para compensar o valor não retribuído pelo Estado , deviam ser expulsos de Funções Públicas , fossem pedir esmola aos grupos privados . Pois , se os Portugueses tivessem todos poder de compra , iam todos aos hospitais privados tratar a saúde , estando o Sistema Estatal deserto e estes médicos sem vencimento do Estado . É uma pouca vergonha o que fazem aos pobres de Portugal !
  • Carlos Costa
    22 set, 2017 Santarem 19:07
    Veremos se,com os médicos,o governo vai ter a mesma arrogância e até desprezo,que teve para com os enfermeiros!!!!!
  • O Tal
    22 set, 2017 Por Aí 19:05
    Será que a Ordem dos Médicos vai ficar preocupada com esta greve, assim como ficou com a greve dos enfermeiros!?

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