22 set, 2017 - 17:38 • Hugo Monteiro
Foi durante décadas uma figura do PS. Narciso Miranda agora é candidato independente a Matosinhos, um concelho onde há três figuras socialistas a concorrer à Câmara.
A Renascença foi a Matosinhos acompanhar uma campanha em que a preocupação do candidato mais conhecido é que não se enganem a votar.
“Sabe que sou candidato independente e sabe que não está lá a mãozinha. Para votar em mim tem que estar lá o nome e a anémona”, explica Narciso Miranda a uma eleitora com que se cruza na rua.
Narciso Miranda está na corrida para “unir e incluir”, e para “fazer aquilo que os PS não conseguiu fazer nos últimos 12 anos”.
O Partido Socialista faz parte do passado do histórico autarca, que se candidata porque sente um “clima de crispação e de grande desunião” naquele concelho do Norte.
O alvo das críticas é Luísa Salgueiro, a candidata do PS, que diz ter sido escolhida no Porto contra as indicações da estrutural local.
Na corrida à Câmara de Matosinhos está outro nome que saiu do PS. António Parada desfiliou-se do partido com críticas à forma como Luísa Salgueiro foi escolhida e avança como independente, com o apoio do CDS.
Luísa Salgueiro responde às críticas e recusa qualquer divisão no Partido Socialista. Garante que o povo está contente por “haver uma campanha que finalmente una os matosinhenses e não divida”, e olha para Narciso Miranda como um adversário com ideias do passado.
A corrida aos votos temais quatro candidatos: Jorge Magalhães avança pelo PSD, José Pedro Rodrigues pela CDU, Ferreira dos Santos concorre pelo Bloco de Esquerda e Filipe Caiola encabeça a candidatura do PAN.