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Maiorias do PS não bastam para Portugal ter políticas “a favor dos trabalhadores"

21 set, 2017 - 23:04

Jerónimo de Sousa aproveitou a visita ao Montijo para reforçar que o PCP “é indispensável”.

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O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, afirma que "maiorias do PS já houve muitas, até absolutas", mas considera que tal não basta para Portugal ter políticas "a favor dos trabalhadores e do povo".

"Sim, estamos aqui para mudar o rumo deste concelho do Montijo. Os anos de governação PS no Montijo são a prova, tal como na história do nosso processo democrático, de que não basta uma maioria PS para se realizar uma política a favor dos trabalhadores e do povo, para valorizar o tecido económico. Maiorias do PS já houve muitas e até maiorias absolutas", disse Jerónimo de Sousa no pavilhão dos Bombeiros Voluntários montijenses, num jantar- comício autárquico.

Fazendo, depois, uma leitura nacional, o líder do PCP sublinhou que, "no país, foi indispensável o PCP e o PEV terem uma força que se tem revelado determinante na Assembleia da República para condicionar as opções políticas, para que se garantisse o rumo de reposição e defesa dos direitos e rendimentos roubados".

Jerónimo de Sousa voltou, a seguir, à situação local, apontando a CDU como "real alternativa à gestão desastrosa do PS" no Montijo, reforçando a "diferença do voto" na força política, que junta comunistas ecologistas e independentes, em virtude do seu "trabalho, honestidade e competência" demonstrados nas autarquias.

"Aqui, no Montijo, seria necessário a CDU ganhar a câmara para se abrir um tempo novo a favor das populações do concelho. Tal como a CDU garantiu, pela sua persistência, alterações legislativas e orçamentais que, apesar ainda de insuficientes, permitiram aliviar os pequenos e médios empresários, seja por via da redução no Pagamento Especial por Conta ou do IVA da restauração", exemplificou.

Segundo o secretário-geral comunista, é necessária "uma outra política que defenda o pequeno comércio do garrote das grandes superfícies comerciais, contrariando o rasto de definhamento que anos de gestão PS induziram" no Montijo.

"É esta conceção de participação que privilegiamos e não a de simulacros participativos dirigidas a parcelas residuais dos orçamentos", declarou, destacando ser a "proximidade e a relação direta com os problemas e as populações" que dão à CDU "uma ação distintiva pelo exercício de cargos públicos, norteada pela recusa de benefícios pessoais".

São candidatos à Câmara do Montijo Nuno Canta (PS), João Afonso (PSD/CDS), Carlos Almeida (CDU), Cipriano Pisco (BE) e Filipe Rodrigues (PAN).

Comentários
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  • JULIO
    22 set, 2017 vila verde 09:42
    A maiuria do PS não chega para roubar quem trabalha tem de ser com ajuda do PCP

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