Tempo
|
A+ / A-

Incêndios. Aldeias vão ter plantas de emergência

17 set, 2017 - 22:31

Foi apresentado este domingo o Programa de Revitalização do Pinhal Interior pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior.

A+ / A-

As aldeias dos concelhos mais afectados pelos incêndios deste Verão vão ter plantas de emergência à semelhança dos edifícios.

Esta é uma das medidas propostas pela unidade de missão para a valorização do interior, apresentou este domingo o documento, três meses depois da tragédia de Pedrógão Grande.

O coordenador, João Paulo Catarino, adiantou à Renascença algumas propostas em cima da mesa.

“A implementação de uma planta de emergência por aldeia igual à que temos hoje nos edifícios; as limpezas das faixas à volta das aldeias e da instalação da rede primária nas linhas de cumeada com faixas sem árvores para compartimentar a floresta neste território; implementação do cadastro simplificado que será iniciado por estas áreas”, disse.

Algumas das medidas podem avançar no imediato, mas outras têm um prazo de concretização que vai até aos cinco anos.

Para já, a mais urgente é a recuperação das áreas ardidas antes do início da época das chuvas.

O programa apresentado este domingo vai avançar como projecto-piloto nos municípios mais afectados pelos incêndios (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã), podendo mais tarde ser replicado noutras regiões do país.

A área florestal ardida este ano em Portugal é mais do triplo da média dos últimos dez anos. Os dados são do relatório provisório de incêndios florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Flores (ICNF), relativo a todo o período deste ano até 31 de Agosto.

Quanto ao incêndio que provocou mais área ardida começou no distrito de Castelo Branco e estendeu-se até ao distrito de Santarém. Foi o incêndio da Sertã que consumiu 29.752 hectares.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Vasco
    18 set, 2017 Santarém 23:53
    Eu penso que aqui a maioria das pessoas estão a confundir planta (árvore) com planta (construção) e neste caso se de facto se trata de construir em cada aldeia um género de um bunker onde as pessoas se possam refugiar e proteger em caso de incêndio acho bem que isto venha a ser feito para que no futuro se evitem mais mortes como as que ocorreram estes ano.
  • Bela
    18 set, 2017 Coimbra 14:38
    Depois de ler a noticia, pensei, que raio de plantas são estas? Nunca ouvi os mais velhos da família alguma vez mencionar a existência de tais espécies, Como continuo a viver numa aldeia pelo sim pelo não perguntei aos vizinhos se algum deles sabia o que era, todos disseram: Após ler os comentários abaixo escritos, conclui que afinal há muito mais pessoas que as desconhecem. Ou será que isto é alguma nova espécie, vinda sabe-se lá de onde?
  • Antonio Sarabando
    18 set, 2017 aveiro 11:22
    Plantas de Energência??? Bolas, pensei que os autores dos comentários soubessem o que são..........são plantas que têm um chip com um sensor que dispara um esguicho de água e apaga o fogo...... (ironia). De facto, ideias destas só na cabeça destes (very clevers) tipo, demissionários da Protecção Civil, etc. É mais uma maneira de extorquir dinheiro ao estado , que somos todos nós. Construam tanques de água, como diz o Abreu, que são muito mais úteis. E para prevenção limpem a floresta e prendam os incendiários.
  • Joaquim Galvao
    18 set, 2017 lisboa 11:01
    Porque não pedir celeridade à Comissão Independente criada na Assembleia da República para avaliação dos erros e proposta de correcções para evitar repetir erros e depois avançar com estas intervenções de emergência sem vícios que possam fazer repetir problemas que geraram estes dramas e prejuízos, principalmente de vida humanas e dramas sociais e ambientais.
  • André
    18 set, 2017 Lisboa 09:25
    Se nos edíficios 99,999999999999999% das pessoas que lá vivem e/ou trabalham não se lembram das normas básicas em caso de emergência, também não será por aí que isso ajuda a salvar vidas. Num simulacro surpresa, sem desligarem os elevadores, 1 em cada 200 pessoas vai usar as escadas... as outras 199 ou ignoram ou vão usar os elevadores e filmar tudo com telemóveis em punho.
  • marko
    18 set, 2017 porto 09:20
    PLANTAS DE EMERGÊNCIA na floresta?? Unidade de Missão... ?? ALGUÉM VIU ISTO, NALGUM PAÍS DO MUNDO ?? Ah pois, já me esquecia estamos em Portugal, aquele país da União Europeia onde a área ardida é maior que a dos outros todos juntos. Das três uma, ou quem teve este "brilhante ideia" não sabe o que é, nem para que serve uma Planta de Emergência, ou é incompetente e não tem noção disso, ou então, ISTO CHEIRA A NEGÓCIO mas com todas as letras! Quem sabe, se um negócio em rede com o "negócio do fogo", enfim, não sabemos mas é legitimo pensar-se que pode existir. Até porque, talvez há uns 15 ou 20 anos (não posso precisar) ouviu um senhor responsável da Liga de Bombeiros Portugueses falar no fórum da TSF em "industria do fogo". Ele certamente sabia muito bem o que queria dizer. Mas voltando ás Plantas de Emergência nas florestas, estou aqui para me rir, e certamente aqueles que sabem o que é e para que serve uma Planta de Emergência farão o mesmo. Será que estes ideólogos fazem parte daqueles grupos de técnicos "especialistas" nomeados por "competência politica" ? Não sei porquê, mas quase apostava que sim. Isto é do tipo, cada tiro cada melro, mas eu diria antes: Cada artista, cada disparate.
  • Abreu
    18 set, 2017 Funchal 09:11
    Nestas aldeias é urgente construir tanques para o armazenamento de água ,para que em situações como as que sucederam possam ser evitadas.: Os tanques de água funcionam como uma reserva preciosa para tudo e para todos , podem ser usadas moto bombas pelos habitantes, os bombeiros podem abastecer os auto tanques sem perdas de tempo.,servem também para regas,animais etc..etc...só vantagens e a sua construção é barata. Além disso com as mudanças climatéricas é uma reserva preciosa.
  • Enfim...
    18 set, 2017 Vila Nova de Gaia 08:50
    "Plantas de Emergência"??? O que é isto? Mais uns tantos a ganhar dinheiro com a desgraça! Em vez de se tomar atitudes para erradicar os incêndios, toma-se atitudes para incentivar. Enfim… para o ano temos mais! Será que ninguém tem uma atitude eficaz? Será que ninguém vê que o modelo seguido está errado? Se o modelo está mal temos que implementar o modelo anterior, que me parece ser mais eficaz! Agora vamos entrar no inverno e toda a gente vai esquecer o que se passou. No próximo ano temos igual ou pior. Vamos tentar salvar as aldeias. E a floresta deixa-se arder? Daqui por uns anos vamos mostrar o nosso país lindo, à beira mar plantado, e todo cinzentinho. Talvez haja quem goste!!!
  • Filipe
    18 set, 2017 évora 01:58
    Em meios onde as pessoas praticamente tem a 4ª classe e se tiverem , tem cá tempo para consultar e perceber esses esquemas . Quem devia ter isso e fazer cumprir eram os Guardas da Floresta , acabaram com eles e agora os GNR´s gastam a sola dos sapatos dos cavalos a mamarem euros nas aulas de equitação , querem lá saber de rondas no campo .
  • rosinda
    18 set, 2017 palmela 00:48
    plantas de emergencia nao conheço?? talvez de plastico!

Destaques V+