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Terceiro dia de greve dos enfermeiros. Adesão nos 87%

13 set, 2017 - 09:34

Números dos sindicatos são relativos ao primeiro turno desta quarta-feira.

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A adesão à greve dos enfermeiros foi de cerca de 87% no turno da noite, disse o sindicalista José de Azevedo, adiantando que espera que o número venha a subir neste terceiro dia de paralisação.

"Ainda estamos a obter alguns dados, mas tudo aponta para uma adesão de 86/87% relativamente ao turno da noite, que teve início às 00h00. Contudo a nossa perspectiva é a de que este número venha a subir ao longo do dia de hoje", disse à agência Lusa o presidente dos Sindicato dos Enfermeiros (SE).

No que diz respeito a terça-feira, segundo dia de greve, José de Azevedo destacou que a adesão à paralisação foi de 87/88%.

Quanto à reunião de terça-feira entre o Sindicato de Enfermeiros Portugueses (SEP) e o ministro da Saúde, que terminou sem conclusões, tendo ficado marcada uma nova ronda de negociações para quinta-feira, o sindicalista reafirmou que são "manobras de diversão".

"Tal como já havia dito na terça-feira, esta reunião ajuda as pessoas a perceber que se trata apenas de manobras de diversão", disse.

A reunião aconteceu no segundo dia de fortes protestos a acompanharem por todo o país a greve, que decorrerá até sexta-feira, contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de actualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira.

A greve, marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo SE, começou às 00h00 de segunda-feira e decorre até às 24h00 de sexta-feira.

A Secretaria de Estado do Emprego considerou irregular a marcação da greve, alegando que o pré-aviso não cumpriu os dez dias úteis que determina a lei.

O primeiro dia de greve, que teve uma adesão de 85%, ficou marcado por várias manifestações de enfermeiros frente a alguns dos principais hospitais portugueses, nomeadamente no Porto, Coimbra e Lisboa.

Comentários
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  • couto machado
    13 set, 2017 porto 15:08
    Todos, mas todos, têm direito a melhores regalias. É indiscutível dentro da lei dos homens e do bom senso. No caso vertente dos enfermeiros, a coisa não cheira lá muito bem. Portugal tem (tinha) 10 328 000 habitantes, tendo 31 087 médicos, o que dá 1 para 321 habitantes. Existem (existiam) 39 870 camas o que dá 1 para 250 habitantes. Nada mal para um País choramingas por tudo e por nada. Nenhuma das partes é capaz de resolver o problema a contento, pelo que, assim sendo, uma requisição civil era de aplicar. Gostava que o senhor sindicalista José Azevedo e outros da mesma raça, lhes desse uma doença súbita grave e não houvesse um enfermeiro de serviço para o atender e hipoteticamente salvar-lhe a vida. Era o meu desejo.
  • AM
    13 set, 2017 Lisboa 13:04
    Ninguêm está acima da lei, e os outros não são carne de cão...
  • Rteixeira
    13 set, 2017 famalicao 12:43
    Com migo, se fosse governo, fazia como PEDRO PASSOS COELHO, lhe fez e disse. emigrai, rua, nao queremos piegas.
  • VICTOR MARQUES
    13 set, 2017 Matosinhos 12:01
    E assim se vai passando o tempo!!!...

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