13 set, 2017 - 00:47 • Paula Costa Dias
Cem anos depois das aparições Fátima, está por completar, disse esta terça-feira à noite, na Cova da Iria, o cardeal italiano Mauro Piacenza, na homilia da celebração que abriu a peregrinação aniversária de Setembro.
“Estaria em erro quem pensasse que a missão profética de Fátima já está concluída. Fátima não terminou”, salientou o penitenciário-mor da Santa Sé.
O cardeal lembrou que a Virgem Maria apareceu em Fátima, não apenas para exortar os homens à conversão e à oração, mas com um propósito profético: o de cada um se encontrar internamente com Cristo, se converter e ser testemunho para os outros.
Só assim o Coração Imaculado de Maria triunfará. Para o cardeal, “o triunfo do Coração Imaculado de Maria é isto mesmo: o acontecer de Cristo nas consciências dos homens e na história do mundo; o acontecer de Cristo e, com Ele, d’Aquela que O gerou, oferecendo-O por nós e pela nossa salvação; o acontecer, antes de mais em nós, da salvação que nasce do encontro redentor com Cristo, e que, por isso, através de nós, leva à apresentação ao mundo do Senhor.”
O penitenciário-mor da Santa Sé alertou ainda para as consequências de uma “recusa definitiva de Deus” e afirmou que a oração é “um grande exorcismo sobre o mundo”.
“Também neste sentido, Fátima, ainda não se completou,” referiu o cardeal italiano, porque “não se completou ainda a missão da Igreja, que permanecerá viva até ao fim dos séculos, em todas as circunstâncias históricas e apesar de todas as adversidades vindas da cultura e do poder.”
A peregrinação de Setembro tem como tema “Mãe da Igreja, rogai por nós” e evoca a quinta aparição de Maria aos pastorinhos.