05 set, 2017 - 13:13 • Rosário Silva
Sete escolas do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém estão sem condições para o inicio das aulas, por falta de contratação de pessoal auxiliar.
“Infelizmente, este ano, segundo informação que recebi do director do agrupamento, ainda não estão assegurados do ponto de vista da tutela (Ministério da Educação), as tarefeiras para assegurar a abertura normal do ano lectivo”, revela à Renascença o presidente da Câmara de Santiago do Cacém.
Álvaro Beijinha já fez chegar um ofício à secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, onde aponta situações semelhantes verificadas nos últimos dois anos, com prejuízos para os alunos. O autarca não quer que a situação se repita e, por isso, já pediu uma reunião com “carácter urgente” para assegurar que “a abertura do ano lectivo acontecerá nas datas previstas”.
O inicio do ano está, por agora, comprometido nas escolas rurais do 1.º ciclo de Abela, Arealão, Santa Cruz, Aldeia dos Chãos, Relvas Verdes, São Bartolomeu da Serra e Cruz de João Mendes, afectando algumas dezenas de alunos.
“É uma situação que nos preocupa, mais ainda aos pais, e nós temos dificuldades em compreender porque volta a repetir-se, não tendo sido acautelada atempadamente a dotação dos recursos necessários no agrupamento para que a abertura do ano lectivo ocorra de uma forma normal”, sublinha o autarca.
O presidente do município lembra que ao nível do pré-escolar, cuja responsabilidade é da Câmara, já foram “tomadas as medidas necessárias para que o novo ano lectivo, se inicie com regularidade”, estando cobertas nas diferentes instituições, “com o dobro das auxiliares exigidas por lei”, as valências de acolhimento, refeições e prolongamento.
“Estas valências estão a funcionar desde 4 de Setembro, asseguradas pelas auxiliares deste município, independentemente das educadoras do Ministério da Educação só entrarem em funções a partir do dia 13”, adianta Álvaro Beijinha.
A acontecer o encontro com Secretária de Estado, o autarca quer aproveitar a ocasião para, também, discutir a requalificação da Escola Secundária Padre António Macedo em Vila Nova de Santo André, “em avançado estado de degradação”.