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Fenprof acusa Governo de desperdiçar talento de milhares de professores no desemprego

01 set, 2017 - 13:51

O dirigente Mário Nogueira dz que estes docentes fazem falta nas escolas.

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A uma semana da abertura do ano lectivo, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) diz que há milhares de professores que continuam sem colocação nas escolas.

“Apesar de as escolas necessitarem de professores para concretizar os seus projectos e desenvolver, com qualidade, toda a actividade a que se propõem, o actual Governo continua a desperdiçar milhares de jovens professores que, com elevada qualificação, se mantêm desempregados”, lamentou o sindicalista.

“Desta forma, não só não desagrava a terrível chaga do desemprego docente, como impede que as escolas, cujo o corpo docente está reconhecidamente envelhecido, se rejuvenesça”, argumentou Nogueira, esta sexta-feira, em conferência de imprensa.

Mário Nogueira acusa, assim, o Governo de desperdiçar o talento de milhares de professores que fazem falta nas escolas.

“No ano lectivo transacto, o Ministério da Educação colocou no âmbito da contratação inicial 7.305 professores, dos quais 4.673 em horários completos. Este ano, em horários completos apenas colocou 2.365 professores”, sublinha o líder da Fenprof.

O Ministério da Educação publicou, na semana passada, a lista de colocação de professores contratados para o novo ano lectivo.

"No ano em que vincularam mais de três mil docentes, que passaram de contratados para efectivos, os horários indicados pelas escolas foram, na sua grande maioria, preenchidos por estes professores", assinalou o gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues.

Dos quase 14 mil horários anuais e completos pedidos pelas escolas, mais de 2.300 foram ocupados por professores contratados e os restantes por professores do quadro.

Comentários
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  • joao leite
    02 set, 2017 Aveiro 12:38
    o Guru da nossa educação fica muito mais bonito com aquela barbinha ...uma beleza
  • Eborense
    01 set, 2017 Évora 17:35
    Burro, o Mário Nogueira? Pode não ser inteligente, mas que é esperto é! Não faz nada, a não ser contribuir para a instabilidade das escolas e do ensino em geral e ainda é pago a peso de ouro para fazer isso e você diz que ele é burro?
  • fanã
    01 set, 2017 aveiro 17:31
    Não há vagas no ensino...........................mas quero tirar o curso de professor. Depois se verá a FENPROF arranjara-me uma vaga !
  • isidoro foito
    01 set, 2017 elvas 16:35
    Se há assim tantos talentos a serem desperdiçados seria bom começar por substituir o burro do Mario Nogueira e muitos outros comunistas como ele
  • Maria
    01 set, 2017 16:35
    Se os professores mais antigos que tem belas reduções de horário de trabalho tivessem que fazer o horário normal de 22 horas por semana , ainda menos professores eram precisos!! Haja vergonha nas exigências sindicais!!!
  • DEVIL
    01 set, 2017 NORTE 16:34
    Como dizia o ilustríssimo campanário já sem uso, mas ainda na torre que também está defeituosa e combalida, a vida é, será? um "ba dalo" já com tremuras intocáveis pois pode cair!... Na verdade , se no principio era o VERBO, agora será, porventura, o endeusar da letra ou da chamusca!... Traduzindo, que vale ao resíduo humano aperaltar-se em demasia e tentar o ilimitado se, mais coisa menos coisa, ele ficará sem a COISA?! Puxa vida!... sinceramente , muito embora a imposta e inalcançável limitação seja coisa feita e intocável, gostaria estar daqui a mil, repito, mil anos, nesta planeta ( se ele ainda existir) para me endeusar perante aos inequivalétivos futuros herdeiro!...
  • F Soares
    01 set, 2017 A da Gorda 16:29
    Se o Mário Nogeira o diz. Ele que vá voltar a trabalhar... Ah, já me esquecia, está desatualizado e precisa reciclar !
  • Filipe
    01 set, 2017 évora 16:28
    A culpa é dos governos que transformaram as universidades em fábricas de desemprego . Os cursos vocacionados para determinados fins deviam ter números de entrada relacionados com as faltas . Porque não abrem 10000 vagas de polícias e depois admitem só 100 em concurso ?
  • JR
    01 set, 2017 Almada 16:19
    O talento nao se vê só a dar aulinhas. Mas que talento provou esta gente? Saem das uniuvs e sem qualquer experiencia de uma profissao querem logo ser profs?Infelizmente tem sido a prática na selecção de profs e deve ser alterada profundamente. Uma boa parte destes diplomados saem de universidades privadas onde a exigencia e profundidade de conhecimentos é coisa estranha e as notas sao super-inflacionadas para que os que saem da univs publicas fiquem para trás. Só que, e ainda bem, nas preferencias para as empresas dignas desse nome a preferência vai para as univs publicas, porque sabem que os diplomas das univs privadas sao sinónimo de pouca, ou nenhuma, credibilidade.
  • FR
    01 set, 2017 Portugal 16:02
    Há professores a mais doa a quem doer, é preciso é empregadores. Mais prática e menos teoria. Conheço professores em todo o lado. Mais almirantes que navios neste país...

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