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Malária. Desaconselhadas viagens para ilha cabo-verdiana

01 set, 2017 - 07:13

Grávidas são grupo de risco. A OMS já confirmou a existência de um surto na ilha de Santiago. A malária ainda não tem vacina.

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A Direcção-Geral da Saúde (DGS) está a desaconselhar as viagens para a ilha de Santiago, em Cabo Verde. As grávidas são o principal grupo de risco. Quem não puder adiar a viagem, deve fazer medicação.

As indicações foram divulgadas no site da instituição e surgem depois de, em Agosto, a Organização Mundial da Saúde ter confirmado a ocorrência de um surto de malária na cidade da Praia, ilha de Santiago (Cabo Verde).

Se a grávida não puder adiar a viagem, a DGS aconselha a fazer consulta do viajante, uma recomendação que se estende a todos os que viajem para aquela ilha e que deve ser seguida pelo menos quatro semanas antes da partida.

As restantes recomendações da DGS passam pela aplicação de repelentes em adultos e crianças, ao longo do dia, de acordo com as instruções do fabricante e tendo em conta a duração do efeito repelente.

"Se utilizar protector solar juntamente com repelente, deverá aplicar primeiro o protector solar e depois o repelente", explica a DGS.

É igualmente aconselhado o uso de redes mosquiteiras nos carrinhos de bebé e nos berços, assim como se deve optar por um alojamento com ar condicionado, pelo uso de vestuário preferencialmente largo, de cores claras fibras naturais e que diminua a exposição corporal à picada de mosquito (mangas compridas e calçado fechado).

Além de tudo isto, a Direcção-Geral da Saúde recomenda que os viajantes que regressem de Cabo Verde e apresentem, nos seis meses após a chegada, sintomas sugestivos de infecção por malária – febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e mal-estar – a contactarem a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou consultarem o médico assistente, informando da viagem.

A malária é uma doença provocada por um parasita que é transmitido aos seres humanos através da picada de mosquitos.

Ainda sem vacina, é uma doença de transmissão sazonal, cujo maior período vai de Julho a Dezembro.

Até ao momento, já foram contabilizados 116 casos na cidade da Praia, números nunca antes registados na capital cabo-verdiana, onde o número máximo tinha sido de 95 casos em todo o ano de 2001, seguido de 48 no ano de 2006.

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