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O Verão foi de férias e há mais de 50 ocorrências em Lisboa

28 ago, 2017 - 16:59

Entre as zonas mais atingidas estavam as de Benfica e do Parque das Nações.

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As primeiras chuvas fortes depois de alguns meses de Verão muito quente obrigaram já os bombeiros a tomar em mãos um total de 113 ocorrências, das quais a maioria (cerca de 50) no distrito de Lisboa.

O ponto da situação foi feito pelas 16h30 à Renascença pelo comandante Pedro Araújo, oficial de operações e emergências na Protecção Civil Nacional.

"As situações que são conhecidas são de inundações urbanas, que começaram pelo Norte do país, nomeadamente no distrito de Vila Real, depois afectando particularmente o distrito de Viseu e presentemente o distrito de Lisboa. São precipitações intensas que ocorrem localmente, acompanhadas de trovoada e nalguns casos de granizo, com vento forte associado, mas são situações pontuais”, disse.

Não há casos graves a registar, afirmou Pedro Araújo.

De acordo com a página dos Sapadores Bombeiros de Lisboa, entre as 14h53 e as 15h51 foram registadas, pelo menos, 17 diferentes ocorrências relacionadas com inundações na cidade de Lisboa. Entre as zonas mais atingidas estavam as de Benfica e do Parque das Nações.

Rua Fernando Namora, em Telheiras, Lisboa. Fotos enviadas por Gabriel Lourenço para video@rr.pt
Rua Fernando Namora, em Telheiras, Lisboa. Fotos enviadas por Gabriel Lourenço para video@rr.pt

No meio urbano, os problemas resultam da "incapacidade dos sistemas de escoamento”, que estão ainda “obstruídos com inertes". “Há situações que derivam de lençóis de água e inundações em caves de edifícios”, precisou Pedro Araújo.

O responsável da Protecção Civil repete os conselhos "habituais" nestes casos, como o não atravessamento de linhas de agua ou estradas submersas e a limpeza dos escoamentos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta segunda-feira 11 distritos do norte e centro de Portugal continental sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros por vezes fortes.

Os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso entre até às 20h00 desta segunda-feira

O aviso amarelo é o terceiro menos grave de uma escala de três e indica uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da meteorologia.

Comentários
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  • Pois!
    29 ago, 2017 Lx 18:29
    Pelo menos vêm contrariar os incendiários!...Estes terroristas ficam inoperacionais!
  • zita
    29 ago, 2017 lisboa 07:36
    E que tal limpar sarjetas? ah, pois é, estamos em campanha não é?
  • Pois é....
    29 ago, 2017 Lisboa 03:35
    Na altura dos incêndios deitam as mãos à cabeça, contudo o governo fora dessa altura o que tem feito desde sempre.NADA. Na altura de cheias deitam as mãos à cabeça. Fora dessa altura, o que têm feito. NADA. Aguardemos pelos próximos episódios. mas podem ter a certeza que vai ser mais do mesmo. Lamentável é que só nas alturas se deite a mão à cabeça e fora delas não se resolva. Passam a altura dos incêndios, tretas para aqui, tretas para ali. Acusações para aqui, acusações para ali e continuemos nisto.
  • emigrante
    28 ago, 2017 Londres 23:48
    Pavimento das Ruas em Lisboa que foram este ano repavimentadas mais altos do que os passeios, só em cidades do terceiro mundo
  • Caça bruxas
    28 ago, 2017 Portugal 23:19
    O clima está cinco estrelas. Os yankee , cá acham que o aquecimento global é treta, levaram com umas rajadas de vento a sério e umas inundações ...but this is great, ist's nice for the oil price. O planeta está doente a sério. O que agora vinha a calhar era um bom tremor de terra em Lisboa, daqueles que o tipo bpi possa dizer...ai aguenta, aguenta.
  • fui eu
    28 ago, 2017 from china 22:30
    E podem dar graças a mim por esta belíssima chuva em Portugal, foi uma oferenda a um Deus. Valeu a pena fazer atmoK. Agora já não vão precisar de bombeiros hehe :D
  • Antonio
    28 ago, 2017 Lisboa 22:24
    Continuem a fazer ciclovias e não façam drenagem, afinal como se vê, não é necessário. Depois atribuam as culpas ao anterior executivo da câmara (aliás como fazem no caso dos incêndios - compraram o SIRESP e agora a culpa é dos outros). Maldição dos Távoras, por acaso é o mesmo responsável (está em todas com ar de inocente), será que o Sócrates tinha razão (até tenho arrepios só de pensar que sim).
  • Manuel Ramos
    28 ago, 2017 20:29
    Passaram o tempo a ver e discutir os incêndios e esqueceram-se das sarjetas. Os presidentes destas câmaras deviam ir todos presos de imediato.
  • carlos tavares
    28 ago, 2017 ramada 20:01
    O não limpar atempadamente as sargetas, é fácil de compreender. As entidades camarárias NÃO ACRERDITÃO NO BOLETIM METREOLÓGICO
  • couto machado
    28 ago, 2017 porto 19:41
    Tal como não limpam as florestas do lixo, principal culpado dos incêndios, também não se limpam as sarjetas e, vai daí, as inundações são inevitáveis e crónicas especialmente na cidade de Lisboa. Já agora uma pergunta: o que essa merda que dá pelo nome de protecção civil ? Quanto custa a todos nós os tachos e tachinhos dessa famigerada organização ?? Quais os custos/benefícios ?

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