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Suspeito e mentor do ataque em Barcelona estão mortos

21 ago, 2017 - 15:48

Polícia abateu o condutor da carrinha que espalhou o terror nas Ramblas em Subirats, a cerca de 50 quilómetros de Barcelona.

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A polícia espanhola abateu esta segunda-feira Younes Abouyaaqoub, o suspeito do atentado em Barcelona de quinta-feira, numa operação em Subirats, a cerca de 50 quilómetros da capital da Catalunha.

O imã mentor dos ataques também morreu, mas na quarta-feira, numa explosão numa casa de Alcanar, onde estaria a ser preparado um ataque com explosivos, informou Josep Lluis Trapero, o chefe dos Mossos d’Esquadra, a polícia catalã.

Ao ser abordado por dois agentes, na zona de Subirats, Younes Abouyaaqoub abriu a camisa, mostrando o que parecia ser um cinto com explosivos e gritou “Alá é grande”.

Os polícias viram o cinto e abriram fogo, disse, em conferência de imprensa ao final da tarde, Josep Lluis Trapero. Após análises, a polícia concluiu que o cinto era falso.

A polícia acredita que o marroquino Younes Abouyaaqoub, de 22 anos, conduziu a carrinha que atropelou centenas de pessoas nas Ramblas. Treze pessoas morreram, entre as quais duas portuguesas.

A polícia foi alertada por uma testemunha sobre a alegada presença do fugitivo em Subirats. Às 16h39 (15h39 em Portugal Continental), havia uma "operação policial em marcha" em Subirats, informou a polícia através do Twitter.


Subirats dista cerca de 50 quilómetros de Barcelona. Imagem: Google Maps

Cérebro dos atentados na Catalunha está morto

Abdel Baki Essati, o alegado cérebro dos ataques na Catalunha, está morto, revelou também Josep Lluis Trapero.

O imã de Ripoll morreu na explosão, quarta-feira à noite, em Alcanar numa casa que servia de base à célula terrorista.

As investigações vão continuar, apesar de os 12 terroristas desta célula terem sido mortos ou detidos.

Em fuga desde quinta-feira à tarde, o suspeito de guiar a carrinha que espalhou o terror nas Ramblas estava a ser procurado em toda a Europa.

Caça ao condutor do ataque em Barcelona alargada a toda a Europa
Caça ao condutor do ataque em Barcelona alargada a toda a Europa

Younes Abouyaaqoub vivia em Ripoll, na província catalã de Girona, onde frequentou o ensino secundário. Segundo testemunhos recolhidos pela imprensa espanhola, fazia uma vida normal e dava-se sobretudo com outros jovens de origem marroquina.

Número de vítimas sobre para 15

A Catalunha foi palco de um duplo atentado terrorista, na quinta-feira, que o Estado Islâmico reivindicou. Em Barcelona, 13 pessoas, entre as quais duas portuguesas, morreram atropeladas por uma carrinha e mais de 100 pessoas ficaram feridas.

Horas mais tarde, em Cambrils, um veículo subiu o passeio da marginal e atropelou várias pessoas antes de embater numa viatura policial. Este ataque matou uma pessoa e feriu outras 15.

Esta segunda-feira, o número de vítimas mortais dos ataques subiu para 15.

[Notícia actualizada às 19h10]

Comentários
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  • Zé das Coves
    22 ago, 2017 Alverca 08:35
    Mentor do ataque ! como se para fazer um ataque destes, ou igual aos últimos que têm acontecido na Europa fosse necessário algum cérebro ! Os cérebros que nos fazem falta é para encontrar soluções para evitar este tipo de cobardias! sim porque desde a cobardia do Ocidente quando foi fazer a guerra no Iraque, nunca mais tivemos sossego !!!
  • joao
    21 ago, 2017 21:56
    Belo jornalismo... Em momento algum chamam os artistas de terroristas: o politicamente correto obriga a sejam tratados por "suspeito", "alegado cérebro" e "condutor". Mas entende-se: para todos os efeitos quem matou/assassinou os entes queridos de 15 famílias foi a carrinha/veículo... Até tu, Renascença???
  • 21 ago, 2017 21:17
    Como sempre há uma constante nestes acontecimentos, não estou a referir me ao modus operantis dos atropelamentos mas ao facto que os "terroristas" morrem sempre e que não há interesse em processar e investigar ninguém.Aquilo que se prospecta é uma serie de estados super-policiais para manter a" ordem e a segurança publica" por isso existe a Eurogendforce policia secreta europeia com sede em Vicenza (Italia) que no caso de apuramento dos factos a mesma responde só a Nato ignorando qualquer tribunal local.
  • Jose
    21 ago, 2017 Prt 20:56
    Aqui está o exemplo da integração que tanto apregoam por ai!!!!
  • 21 ago, 2017 20:36
    Bem dita policia e testemunha que bispou o turra.Bom menos um traste a caminho do tal do bar e das 5 virgens que esperam ansiosas por ele talvez umas das balas lhe tenha acertado no instrumento.Bom rapazinho até foi à escola secundária lá da terra escola de borla paga pelos contribuintes espanhois e para a qual nunca deve ter contribuido. É assim a politica da Eurábia para a treta da "integração/ cultural e religiosa dos ultimos 40 anos .O brilhante resultado está-se a ver! Bom seria julgar os autores de tais politicas mas isso os policores blindaram-se bem! .Esta corja não é reciclável é de abater e deitar fora.
  • mario
    21 ago, 2017 montijo 20:05
    Limpinho como a polícia os limpou e bem.
  • joao leite
    21 ago, 2017 Aveiro 19:25
    o mundo está de pararabens com o desaparecimento destes assassinos ..parabéns à policia espanhola....mas com mais investigação mais intensa talvez os resultados fossem menos trágicos
  • Carlos Rocha
    21 ago, 2017 Porto 19:21
    Houve uma explosão numa moradia em Alcanar que fez 2 mortos e onde se encontravam 120 garrafas de gás de forma clandestina. Mas a policia Catalã só se apercebeu que se tratava de uma base terrorista e da identidade dos mortos 2 dias depois....Parece que também algo não não funciona bem na policia da Catalunha!.....
  • Eurico Ribeiro
    21 ago, 2017 Almada 17:34
    Cautela para os que se aparentarem com o tipo da foto... se os "mossos da esquadra" os virem serão suspeitos e por isso abatidos e depois logo se vê!
  • Wanda
    21 ago, 2017 LISBOA 17:27
    Lamentável a perda de vidas humanas e inocentes. É descobrir um método de lhes tirar a honra por se tornarem mártires! Como o Presidente Tramp disse:Embeber as balas em sangue de porco que para eles é proibido de consumir pois os torna impuros na concepção de sua religião.

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