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"Estamos cercados". Chamas em Resende obrigam Viseu a activar plano distrital de emergência

20 ago, 2017 - 18:31

Presidente da Câmara de Resende fala em "fogo a 30 metros das casas", em Ovadas de Cima, e apela ao apoio com meios aéreos.

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Dois incêndios que atingiam às 17h00 o concelho de Resende, em Viseu, obrigaram à activação dos planos distrital e municipal de emergência e Protecção Civil.

A página de Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil diz que estes dois incêndios mobilizavam, às 17h00, 194 operacionais, 45 veículos e dois meios aéreos.

Em Vila Verde, freguesia de São Martinho de Mouros, estão 110 operacionais e 23 viaturas.

Já em Talhada, freguesia de Ovadas e Panchorra, estão 84 operacionais, 22 viaturas e dois meios aéreos.

O presidente da Câmara de Resende, Garcez Trindade, explicou à Lusa estar preocupado com estes dois focos e disse já ter apelado ao Governo para ajudar com meios aéreos.

“Já pedimos a intervenção do comando distrital e da senhora Ministra da Administração Interna para nos ajudarem com meios aéreos. Estamos cercados pelo fogo. Hoje, o fogo pegou por todo o lado. Estamos em Ovadas de Cima, com o fogo a 30 metros das casas. Estivemos duas semanas com uma situação calma e isto foi uma acção concertada”, disse.

Comentários
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  • Orísia da Conceição
    20 ago, 2017 Vila Real 23:31
    Plenamente de acordo Bento Fidalgo.
  • Bento Fidalgo
    20 ago, 2017 Agualva 20:06
    Embora correndo o risco das reclamações muito humanistas das máfias interessadas neste estado de calamidade, penso que é altura do estado tomar uma atitude honesta que é:- A partir do mês de junho colocar sob seu controlo todos os indivíduos, provadamente, apanhados a atear fogos. Ou seja, os 70 ou 80 indivíduos já identificados, a partir de 1 de junho de cada ano iriam passar umas férias na cadeia, até 31 de Agosto, durante 2,3 anos ou os que fossem determinados por quem de direito, responsável e anti-mafioso. Assim, estando alcoolizados, sendo pagos, ou por vingança, não teriam hipótese de tornar a prevaricar. Há também o problema da televisão que, quando quer, faz publicidade para influenciar as pessoas a comprar mas, neste caso ao estar sempre a mostrar imagens de grandes fogos e labaredas está também a influenciar, lembrando e incentivando os indivíduos já predispostos para tal a atear mais uma chamazita.

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