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Barcelona. Corpos de vítimas portuguesas devem chegar na segunda-feira

19 ago, 2017 - 22:37 • Elsa Araújo Rodrigues

Governo e Câmara de Sintra vão assegurar apoio psicológico à família. Não há indicação de mais vítimas nacionais, mas Secretário de Estado das Comunidades prefere manter “devida cautela”.

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Os corpos das duas vítimas portuguesas do atentado de Barcelona devem chegar a Portugal na segunda-feira. A informação foi avançada pelo secretário de Estado das Comunidades, após chegada a Lisboa, vindo da cidade catalã.

José Luís Carneiro confirmou que as autópsias foram realizadas este sábado e que as autoridades espanholas já libertaram os corpos. De Barcelona, o representante do Estado português trouxe a garantia de que o transporte para a Portugal pode ser feito já no início da próxima semana.

“O senhor Primeiro-ministro instruiu o Ministério da Defesa no sentido de disponibilizar um avião da Força Aérea para que, na segunda-feira, se tudo correr como previsto, possa ser feita a transladação dos corpos para Portugal”.

O secretário de Estado das Comunidades deixou também duas garantias à família - que o Estado vai ajudar no pagamento das despesas de viagem e que também já está assegurado apoio psicológico. “Estes portugueses tinham residência em Sintra e a Câmara Municipal disponibilizou apoio social, psicológico, todo o apoio necessário para estes familiares e amigos”.

A lista final de vítimas ainda permanece em aberto. “O conselheiro de relações exteriores catalão reiterou que na listagem e na verificação que foi feita nas unidades hospitalares não há registo de qualquer português”, adiantou José Luís Carneiro, mas o secretário de Estado não exclui essa possibilidade.

“Devemos ter sempre a devida cautela, porque ainda há um processo de identificação, há um conjunto de cinco vítimas mortais ainda não identificadas e é sempre de admitir que possa haver algum ferido que não tenha sido devidamente registado”.

Apesar do apoio financeiro às vítimas dispensado pelas autoridades catalãs, José Luís Carneiro deixou a garantia de que o Governo português assumiu as responsabilidades para com as famílias, “por determinação do Primeiro-ministro”, que “entendeu que o Estado português não deveria alienar a sua responsabilidade, independentemente do acerto de contas que possa haver com as famílias em relação às despesas que foram realizadas”.

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