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Incêndio de Gavião dominado, Covilhã sem "risco imediato"

19 ago, 2017 - 20:09

Faltam ainda “muitas horas de trabalho para garantir completa extinção” e os meios vão manter-se no terreno durante a noite, adianta a Protecção Civil.

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O incêndio que lavrava desde quinta-feira em Gavião, no distrito de Portalegre, foi dado como dominado, anunciou esta tarde a Autoridade Nacional de Proteção Civil, no habitual “briefing” diário.

A adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, sublinhou, contudo, que se “vai manter todo o dispositivo terrestre no terreno”, à excepção dos meios aéreos, e que faltam ainda “muitas horas de trabalho para garantir a completa extinção deste incêndio”.

Pelas 17h30, as chamas em Gavião estavam a ser combatidas por 547 operacionais, apoiados por 160 meios terrestres e 10 meios aéreos.

Já o incêndio de Mação, distrito de Santarém, continua activo. admitiu "algumas reactivações" neste caso, mas a excluiu a existência de frentes activas. Foi este incêndio, activo desde quarta-feira, que se estendeu ao concelho vizinho de Gavião e que tem assumido "comportamentos absolutamente extremos", chegando a percorrer 10 Km em duas horas.

No total, a Proteção Civil registou ao longo do dia de hoje 108 ocorrências, sendo que "em curso estão 14". A porta-voz da ANPC referiu também três ocorrências novas, que se encontram activas, nomeadamente em Vila Nova de Paiva (Viseu), Covilhã (Castelo Branco), e Alfândega da Fé (Bragança).

Covilhã com "pontos críticos" mas sem "risco imediato"

Quando ao incêndio da Covilhã, que pelas 20:30 mobilizava 159 operacionais, 35 meios terrestres e seis meios aéreos, a responsável explicou que, apesar de se terem registado alguns pontos críticos, as chamas "já começam a ceder".

Questionada sobre o facto de as chamas se aproximarem de zonas povoadas, a porta-voz da ANPC vincou que "para já não há nenhum ponto crítico imediato em risco", e que esperam conseguir "passar o incêndio a dominado nas próximas horas".

Ao todo, os fogos florestais que lavram no país desde dia 11 de Agosto fizeram já 103 feridos - 8 graves e 95 ligeiros -, mas "nenhum corre risco de vida", disse a porta-voz da ANPC.

Mantêm-se "condições metereológicas muitíssimo adversas"

Quanto às previsões meteorológicas, mantém-se a previsão de tempo quente e seco, pelo que "qualquer ocorrência se pode transformar num fogo florestal".

Patrícia Gaspar voltou a sublinhar, por isso, "a necessidade de assumir comportamentos adequados junto a estas áreas florestais", recordando que o estado de calamidade pública declarado pelo Governo proíbe actividades como o lançamento de fogo-de-artifício ou o uso de máquinas de combustão interna ou externa, como motosserras.

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  • al berto
    20 ago, 2017 sul 09:14
    Ponham já o exercito a patrulhar, os presos e incendiários a limpar e os políticos a oferecerem um mês do tintol que levam em vez de andarem a passear com o orçamento da Assembleia da Republica

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