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Governo quer polícia com acesso à videovigilância de restaurantes e discotecas

18 ago, 2017 - 08:44

Secretária de Estado Adjunta e da Administração defende que “as tecnologias existem e que devem ser utilizadas para a protecção dos cidadãos”.

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O Ministério da Administração Interna vai apresentar uma proposta de lei para que a PSP e a GNR tenham acesso a imagens de câmaras de vigilância de certos espaços privados de uso público, em tempo real.

A medida, que se destina à prevenção de casos de perigo, foi avançada pela secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna ao jornal “Público”.

“Deveremos continuar num sistema em que a protecção de pessoas e bens em determinadas áreas depende de um conjunto de operadores privados?”, questionou Isabel Oneto, referindo-se a uma “privatização da prevenção criminal”.

O Bairro Alto, a Amadora e o Santuário de Fátima são actualmente os locais onde se encontram sistemas de videovigilância que são utilizados pela PSP e pela GNR. No entanto, Isabel Oneto adianta que o Governo pretende alargar este controlo.

“Houve um consenso de que os privados podiam fazer gravação porque a protecção de pessoas e bens poderia estar em perigo. Isto aconteceu quando o regime jurídico da segurança privada foi aprovado e admitiu a videovigilância, e a impôs em determinados sectores”, como é caso de bares, discotecas, aeroportos e restaurantes com mais de 100 lugares, que estão abertos depois da meia-noite.

A secretária de Estado declarou ainda que compete à Assembleia da República decidir, sublinhando que “as tecnologias existem e que devem ser utilizadas para a protecção dos cidadãos”.

Comentários
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  • Cidadao
    18 ago, 2017 Lisboa 11:26
    Já agora porque não camaras e microfones dentro dos carros e habitações das pessoas? Os Politicamente correctos, deixaram cá entrar toda a gente, sem verem que metiam em casa. Esses ditos "refugiados" que nunca se misturaram nem abandonaram os seus fanatismos, depois de se terem servido da Segurança Social e das benesses ocidentais, estão agora a assassinar gente inocente, e a resposta de alguns com culpas no cartório pela entrada maciça de gente que nada tem a ver connosco e até nos odeia, a resposta aos crimes é vigiar os cidadãos que se pudessem opinar, nunca teriam deixado que essas hordas se estabelecessm cá.

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