17 ago, 2017 - 12:45
Eduardo Barroso atacou a decisão do Conselho e Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, classificando a pena de seis meses aplicada ao presidente dos leões como "uma fantochada".
A Bola Branca, o antigo presidente da assembleia geral do Sporting desfiou ironia na apreciação à medida aplicada ao líder leonino.
"Ninguém tinha coragem de não castigar o Bruno. Ninguém tinha coragem, porque iam dizer que "não os tinham no sítio". Acho que o castigo ao Bruno é imoral. Deviam ser dez anos de suspensão, ou mesmo deportação, para fora de Lisboa, para não poder ser presidente do Sporting. Em último caso, obrigá-lo a um divórcio litigioso, porque, de facto, um homem destes não pode estar com uma relação afectiva normal. Depois outras coisas, tirar-lhe a carta de condução, dizer que não pode contratar jogadores e irradiá-lo. Eu acho que ele devia ser irradiado", disparou o ex-dirigente e conhecido sportinguista.
Esta condenação, na convicção de Barroso, tem por base um castigo já expresso "na opinião pública". Ou seja, influências exteriores para que o presidente do Sporting "não fosse inocentado deste caso".
O cirurgião está plenamente convencido que "estes castigos sucessivos" são uma perseguição "a um homem que é incómodo". Bruno de Carvalho é "um trabalhador inveterado" e está a "transformar o Sporting".
Os leões devem avançar para um recurso, mas, perante as actuais evidências, Eduardo Barroso vaticina que "não vai dar em nada".
Esperança na qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões
Eduardo Barroso não esteve em Alvalade para o confronto com o Steaua de Bucareste, por motivos profissionais, mas acompanhou o jogo pela televisão.
O antigo presidente da assembleia geral leonina confessa que esperava uma "vitória por dois ou três", que não veio a suceder. Os leões empataram a zero, mas Barroso continua "a confiar em Jorge Jesus" e mantém a esperança que na Roménia os leões irão conseguir alcançar o objectivo.