16 ago, 2017 - 19:27
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) castigou, esta quarta-feira, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e o presidente do Arouca, Carlos Pinho, com seis e 20 meses de suspensão, respectivamente, na sequência do caso do túnel de Alvalade..
É este o desfecho disciplinar de um caso que se arrastava desde 6 de Novembro do ano passado. Após o jogo da 10.ª jornada da Liga entre leões e arouquenses, que a equipa da casa venceu por 3-0, os dois dirigentes envolveram-se numa violenta discussão numa zona técnica do estádio lisboeta.
Bruno de Carvalho e Carlos Pinho desentenderam-se, o que desencadeou uma série de acusações mútuas, em que também se envolveram outros membros das estruturas dos clubes. Após o confronto, o líder arouquense acusou o homólogo verde e branco de lhe ter cuspido.
A Comissão de Instrutores considerou que, ao lançar fumo na cara do presidente do Arouca, Bruno cometeu uma infracção de lesão de honra e reputação, punível com suspensão de dois meses a dois anos. Carlos Pinho foi acusado de seis infracções disciplinares, pelo que a suspensão acumulada poderia ir dos 16 meses aos 11 anos.
Bruno Carvalho foi, ainda, condenado a pagar 11.457 euros de multa. Carlos Pinho terá de desembolsar 29.000 euros.
[notícia actualizada às 10h57]