15 ago, 2017 - 17:19
Veja também:
O espanhol Raúl Alarcón, da W52-FC Porto, confirmou, esta terça-feira, a conquista da 79.ª Volta a Portugal, com o segundo lugar no contra-relógio.
"Bis" dos dragões na Grandíssima, depois da vitória do ano passado, por Rui Vinhas. Muda o nome, mas não mudam as riscas: azuis e brancas, as da equipa mais forte do ciclismo nacional, como ficou demonstrado nesta Volta dos 90 anos.
Alarcón partia para a 10.ª e última etapa, a do contra-relógio, com 28 segundos de vantagem sobre o colega de equipa Amaro Antunes e cinco minutos e um segundo para Vicente de Mateos, o já distante segundo classificado. Tinha, apenas, de não perder a margem de meio minuto.
Alarcón não só não perdeu a vantagem como, em (novo) golpe de autoridade, fez o segundo melhor tempo, apenas 15 segundos mais lento que o também colega de equipa Gustavo Veloso, que parou o cronómetro nos 26 minutos. Amaro fez mais 52 segundos que o camisola amarela.
Glória que não se estranha num ciclista que venceu duas etapas na presente edição da Volta e chegou lado a lado com o vencedor da "etapa-rainha", precisamente o companheiro Amaro. Nessa subida ao Alto da Torre, ninguém foi mais forte que Alarcón e Amaro.
Amaro Antunes termina a prova em segundo lugar, um minuto e 23 segundos de Alarcón. Vicente de Mateos (Louletano) fechou o pódio, a cinco minutos e 25 segundos da amarela. Números arrasadores que não deixam margem para dúvidas.
Além da camisola amarela de Raúl Alarcón, é de destacar a vitória por equipas da W52-FC Porto. Os dragões venceram seis etapas e colocaram cinco corredores no "top-10".
A camisola verde, dos pontos, ficou com de Mateos. A camisola azul, da montanha, foi para Amaro. O letão Krists Neilands (Israel Cycling Team) foi o vencedor da juventude, vestindo a camisola branca.
[notícia actualizada às 18h11]