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Parque Arqueológico do Côa faz 21 anos

10 ago, 2017 - 13:17 • Olímpia Mairos

É uma das maiores áreas a céu aberto da arte representativa do Paleolítico Superior e ocupa uma área de cerca de 20 mil hectares.

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O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) assinala, esta quinta-feira, 21 anos de existência. Em tempo de aniversário, a Fundação Côa Parque revela a intenção de concretizar “vários projectos” no sentido de “dinamizar o desenvolvimento turístico” em torno do PAVC.

Segundo Bruno Navarro, presidente do conselho directivo, uma das apostas passa pela “valorização do património natural”, sendo este “um dos objectivos” já inscritos na “revisão dos novos estatutos da Fundação Côa Parque".

O PAVC é constituído por três núcleos de arte rupestre - Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos, núcleos estes que podem ser visitados por turistas com a ajuda de guias, que já “exercem a sua função há mais de 20 anos numa verdadeira missão de serviço público”.

Para o responsável, “valorizar o território” passa também pela “renovação da frota de viaturas”, que será feita “não de uma vez, o que implicaria um esforço financeiro significativo”, mas “de forma progressiva", refere, e que “deverá começar a ser feita já no próximo ano”.

Outro objectivo a concretizar é o aprofundamento de parcerias “com agentes privados do território”, que promovem visitas à Arte do Côa, no sentido de criar “um novo modelo de marcação de visitas mais centralizado”, para que os visitantes “não sejam confrontados com a impossibilidade de visitar o PAVC”, modalidade também a implementar no próximo ano.

O PAVC ocupa uma área de cerca de 20 mil hectares de terreno, alguns dos sítios são de "difícil acesso", mas “a prospecção arqueológica vai continuar”.

A arte rupestre do Côa, inscrita na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 1998, foi uma das mais importantes descobertas arqueológicas do Paleolítico Superior em toda a Europa, em finais do século XX.

Aquando da descoberta “Arte do Côa”, em 1994, os arqueólogos portugueses afirmaram estar-se perante “um dos mais fabulosos achados arqueológicos do mundo”.

O Parque Arqueológico do Vale do Côa foi inaugurado a 10 de Agosto de 1996.

Comentários
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  • FIlipe
    10 ago, 2017 évora 14:57
    Existem zonas que devido aos declives era completamente impossível a qualquer ser humano na altura , sem meios adequados de elevação e segurança como existem recentemente , fazer qualquer tipo de rasgo numa rocha . Só prova que existem mentalidades deformadas que para sacarem de tudo e todos uns euros conseguem atribuir a uns riscos nas rochas feitos propositadamente recentemente uma idade incompatível . Ainda bem que não descobriram riscos na Lua ... dava que pensar demais .... para além do que se pensa hoje sobre a ida à Lua ...

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