08 ago, 2017 - 08:20
O Comando Territorial do Porto da GNR dá ordem para poupar nos carros e quer patrulhas a pé, pois vive um "período crítico no que concerne à manutenção de viaturas", por falta de cabimento orçamental.
O “Diário de Notícias” cita uma comunicação, enviada a todas as chefias do distrito, segundo a qual os constrangimentos orçamentais para a reparação e manutenção de viaturas são de tal forma que levam a medidas de contenção rigorosas. Os militares são avisados de que "é absolutamente proibida a autorização de qualquer serviço/aquisição que origine despesa sem prévia emissão da nota de encomenda".
Reconhecendo que o parque de viaturas se encontra muito degradado, com elevada quilometragem e com avarias constantes, a GNR do Porto alerta, numa mensagem de 1 de Agosto, que "o não cumprimento destas instruções poderá fazer incorrer em responsabilidade pelo pagamento dessas despesas aos militares que as autorizarem".
Face a esta situação, o comando avançou com medidas em que sugere privilegiar o patrulhamento apeado e que as viaturas façam mais 5.000 km do que o recomendado para a mudança de óleo.
"Nos tempos que se seguem a reparação e manutenção de viaturas pode estar comprometida por falta de cabimento orçamental da unidade, expectando-se com isto que algumas viaturas fiquem vários meses sem manutenção ou na reparação", cita o jornal.
Aos comandantes de postos e chefes de núcleos foram comunicadas uma série de medidas "de modo a poupar e a rentabilizar as viaturas".