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SNS de portas abertas para os emigrantes da Venezuela

07 ago, 2017 - 14:27

O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, explica que a área "mais complexa" no apoio aos emigrantes, na Madeira, é a da saúde, devido à sobrecarga no sistema regional.

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O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse esta segunda-feira, no Funchal, que o sistema nacional de saúde está "totalmente de portas abertas" para garantir o tratamento e o acompanhamento a emigrantes madeirenses que regressam da Venezuela.

"Qualquer português que regresse da Venezuela, que tenha as suas origens na Madeira e que não encontre resposta no sistema de saúde regional (por exemplo, questões ligadas à hemodiálise e oncologia), o sistema de saúde nacional está totalmente de portas abertas para garantir tratamento e acompanhamento a estes cidadãos", afirmou.

José Luís Carneiro falava aos jornalistas antes da sessão de abertura do Fórum Madeira Global 2017, um encontro organizado pelo Governo Regional da Madeira, com o objectivo de reforçar a ligação entre as diversas comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo, que decorre hoje no Funchal.

O governante explicou que a área "mais complexa" em termos de apoio aos emigrantes, na Madeira, é a da saúde, devido à sobrecarga no sistema regional, isto numa altura em que as autoridades estimaram que cerca de 4.000 cidadãos já regressaram à região, motivados pela instabilidade política, social e económica que se vive na Venezuela.

José Luís Carneiro realçou que, para além de garantir o tratamento de doentes ao nível nacional, o Governo está também a accionar linhas de apoio à aquisição de medicamentos, em articulação com as estruturas consular e associativa.

O secretário de Estado vincou, por outro lado, que foram tomadas outras medidas de auxílio aos emigrantes, entre as quais se conta o reforço dos meios consulares, para garantir um tratamento especial aos cidadãos indocumentados.

"Decidimos também criar um conjunto de 150 bolsas de estudo relacionadas com o ensino da língua portuguesa e com a formação e aquisição de competências em língua portuguesa", disse José Luís Carneiro.

O Governo da República vai, ainda, "ajustar" os termos jurídicos do programa habitacional PROHABITA, de modo a que os emigrantes tenham acesso a casas que o Instituto Nacional de Habitação dispõe na Madeira.

"Foi também decidido que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras procurará criar um posto avançado junto dos serviços consulares em Caracas, tendo em vista que aqueles que querem sair possam vir devidamente documentados e certificados", revelou José Luís Carneiro.

Comentários
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  • Horacio
    07 ago, 2017 Lisboa 16:37
    Esta questao da immigracao e tao simples de resolver que sequer e preciso construct murros ou and are a patrulhar fronteiras. E so dar multas pesadas e prisao a quem acolhe indocumentados seja com trabalho ou alugando moradia. A verdade e que nao existe a intencao de realmente excluir esta mao de obra barata.somente controlar. A verdade e que no mundo inteiro incluindo os estados unidos o immigrante e crucial para a economia, pelo menos grande parte dela. O immigrante e usado politicamente sem piedade. falam em construir barreiras mas e tudo so para show politico. Os Africanos e muculmanos vem para a europa porque sabem que ha empregos e ajuda social . Os empregadores sabem que as multas sao baixas . A solucao e simples se realmente querem parar de chamar cada vez mais gente. Contra toda ajuda social para quem e indocumentado e para quem ainda nao completou 6 anos de residencia legal e pagou impostos durante esse periodo. Punir severamente quem empregar ou alojar um indocumentado. Criar um sistema de verificacao de documentos para os patroes conseguirem verificar a tempo real. Criar um sistema que acompanha quem ficou alem do tempo dado nos aeroportos e fronteiras. e passar esses dados para todas as autoridades. Ou vamos aderir a lei ou entao abrimos tudo e exigimos de todos um mundo sem fronteiras. E acabamos com as culturas locals.

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