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Cerca de 2.500 operacionais combatem sete grandes incêndios

27 jul, 2017 - 07:12

Fogo de Mação entra em fase de rescaldo, após quatro dias a arder.

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Cerca de 2.500 operacionais combatem a esta hora sete grandes incêndios no país. O que conta com maior número de meios no terreno é o que lavra há quatro dias na Sertã, distrito de Castelo Branco. No mesmo distrito há registo de outro incêndio, em Proença-a-Nova.

No distrito de Viseu, em Mangualde, há duas frentes de fogo activas na freguesia de Cunha Baixa.

Já no distrito de Coimbra, o incêndio que deflagrou quarta-feira em São Mamede, na freguesia de Lorvão, no concelho de Penacova, continua dar trabalho a cerca de 500 operacionais. Há cinco frentes de fogo por dominar.

No distrito de Portalegre, há três incêndios activos.

Em Nisa, as autoridades activaram esta madrugada o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil para apoiar a população de forma mais eficiente. Durante a madrugada houve aldeias evacuadas, com perto de uma centena de pessoas concentradas no pavilhão municipal.

Mação em rescaldo

O incêndio em Mação, no distrito de Santarém, que chegou a ameaçar a sede de concelho e várias aldeias, entrou esta quinta-feira de madrugada em rescaldo, disse o vice-presidente da Câmara, António Louro.

"O incêndio finalmente está a dar tréguas, pode-se considerar que neste momento não existe, estamos a entrar em rescaldo nos pontos mais críticos que aconteceram durante a tarde e a noite", afirmou.

As chamas lavravam em Mação desde domingo, depois de terem alastrado do concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, sendo este um dos fogos que inspiravam maior preocupação.

Ao início da madrugada, o presidente da Câmara, Vasco Estrela, deu conta de uma acalmia da situação, mas sublinhou a existência de "pontos críticos".

"Neste momento já não há grandes pontos críticos. Os pontos de maior vigilância são à aldeia de Mantela e junto à vila de Mação, mas estão meramente em vigilância, não há chamas", garantiu, pelas 4h15, António Louro.

Comentários
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  • carlos ricardo
    27 jul, 2017 Torre de Moncorvo 09:35
    À um ano escrevi um email sobre o estado de conservação das bermas da estrada e do estado de conservação da igreja matriz de TM. aos vários grupos parlamentares da Assembleia da Republica, Presidente da Republica, nem uma palavra foi dito. Isso foi há um ano, e muitas coisas se passaram desde então. Agora todos são defensores de tudo, e dispõem de uma solução para o problema. Pena é que essa solução milagrosa que todos têm não venha a tempo. dirão que a solução vai passar por um melhor ordenamento do território português, pedirão a demissão deste ministro como se isso fosse prioritário. Não vêem que a questão dos fogos passa por uma melhor organização da parte de quem comanda esses homens. A desorganização dos bombeiros perante um caso destes é total, é vê-los no terreno desorientados sem saber o que fazer, muito não conhecem o terreno, são de outras localidades, perguntam a quem passa, não sendo bombeiro, se determinado caminho tem saída e olham para o lado com o fogo a poucos metros de distância de onde estão e não têm ordens para lhe fazer frente. Para atar os “molhos” depois do que aconteceu nesta terra e nas outras que tiveram este azar por esse país fora, há que fazer bailaricos onde não faltarão foguetes e cervejas a festejar o “santo” pelo “regalo” dado, e, no meio da bebedeira, discutimos se o nosso clube fez a melhor contratação e dizemos que este ano é que vai ser, e a bebedeira continua, não vá o "santo" prejudicar-nos, quer na vida quer no clube do coraçã
  • Operacional
    27 jul, 2017 Portugal 09:25
    Qual a diferença entre um bombeiro e um operacional? Operacionais não seremos todos nós, quem trabalha, quem tem saúde? Na verdade, com esta catástrofe dos incêndios tenho visto mais inoperacionais do que operacionais, todos nós perante uma determinada situação devemos ajudar, colaborar, por obrigação, disse!
  • 27 jul, 2017 lisboa 08:51
    Os incêndios são um negócio de muitos milhões, portanto nada feito, e com esta politicada então ....nada feito mesmo, quem se lixa é o povo, mas vota neles, dá-lhes beijos e abraços, por isso o povo tem o que merece!!!!
  • JSilva
    27 jul, 2017 Viseu 08:43
    Só gostava de saber porquê que primeiro deixam os incêndios tomar proporções gigantescas e só depois passados 4 ou 5 dias os atacam com tudo e em força? Cada vez mais acredito que tudo isto é um grande negócio e que anda muita gente a tirar bons salários á custa destas desgraças!
  • 27 jul, 2017 Lisboa 07:46
    Os incêndios são um negócio de muitos milhões, portanto nada feito, e com esta politicada então ....nada feito mesmo, quem se lixa é o povo, mas vota neles, dá-lhes beijos e abraços, por isso o povo tem o que merece!!!!

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