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Adeptos leoninos na Suíça sentem a falta de ser campeões

18 jul, 2017 - 12:45

Luís Caetano, presidente do Núcleo do Sporting em Sion, aprova trabalho de Jorge Jesus e Bruno de Carvalho, mas levanta algumas dúvidas sobre a táctica utilizada na pré-época.

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Os adeptos leoninos na Suíça sentem falta de um Sporting campeão, embora jogar com três centrais talvez não seja a melhor forma de conquistar o título.

Em entrevista a Bola Branca, o presidente do Núcleo do Sporting em Sion, Luís Caetano, não esconde que os adeptos sentem a "falta de ser campeões".

"Há muitas bocas, há muitas coisas que se falam e nós andamos um bocadinho 'fartos'. Acreditamos até ao fim que vai acontecer e penso que este ano, por aquilo que está a ser investido, pode ser possível", refere. "Este ano acredito, acredito sempre, como verdadeiro sportinguista que sou desde pequenino."

A confiança em Bruno de Carvalho, o presidente, e Jorge Jesus, o treinador, é inabalável. "Acreditamos muito no presidente, eu e todos aqueles que me rodeiam. Também acredito bastante no Jorge Jesus, ele é capaz de o fazer [ser campeão] e acho que é este ano que o vai fazer. Ele tem de ser campeão no Sporting", dita Luís Caetano.

Apesar de estar confiante na conquista do título, o presidente do Núcleo leonino em Sion afasta a ideia de um tudo ou nada. "Eu não diria tudo ou nada, porque tudo ou nada era se o clube acabasse e o clube nunca vai acabar", frisa, acrescentando que os adeptos não vão "baixar os braços".

O Sporting joga, esta terça-feira, com o Marselha, jogo que, para Luís Caetano, não se afigura "nada fácil", porque a equipa ainda está em desenvolvimento, com "novos jogadores, novas adaptações, novas tácticas". "Penso que não vai ser fácil, mas a melhor prenda que nos podiam dar era uma vitória, para se despedirem de nós", ressalva.

Jorge Jesus tem apresentado um esquema táctico baseado no 3-5-2, que na opinião de Luís Caetano, que além de dirigente é treinador de futebol, na Suíça, "não deu resultado contra o Basileia", jogo que terminou com nova derrota leonina (3-2).

"Eu já tenho 18 anos de treinador. Não sou ninguém ao lado do mister Jorge Jesus, mas acho que a táctica com três defesas-centrais não deu resultado contra o Basileia. Pessoalmente, não gostei", avalia.

Aliás, Luís Caetano tem as suas ideias e preferências, que pondera até comunicar ao técnico verde e branco. "Penso que o 4-3-3 é a melhor táctica. A que eu utilizo é o 4-1-3-2, mas o Jorge Jesus tem muito mais experiência do que eu e é um senhor do futebol", lembra.

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