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Quatro frentes de fogo em Alijó. Moradores regressam às aldeias

17 jul, 2017 - 06:47

Foram reforçados os meios de combate: no terreno estão mais de 400 operacionais apoiados por mais de uma centena de viaturas.

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Cerca de 150 bombeiros vão reforçar o combate ao incêndio que deflagrou em Vila Chã, Alijó, distrito de Vila Real, numa altura em que as cerca de 30 pessoas retiradas por precaução das suas casas, nas aldeias de Chã, Vila Chã e Casas da Serra, já regressaram às suas habitações ou a casas de familiares.

“A partir das 00h33, as pessoas que se encontravam no gimnodesportivo acompanhadas por um psicólogo, um assistente social e um enfermeiro começaram a regressar a suas casas”, confirmou à Renascença pelo comandante Pedro Araújo, da Protecção Civil.

Para esta segunda-feira de manhã está previsto o reforço de meios, vindos do sul e centro do país. O fogo em Alijó deflagrou há mais de 30 horas e tem quatro frentes activas. Estão no terreno 419 operacionais, apoiados por 133 viaturas.

O fogo chegou a ser dado como dominado ao início da tarde de domingo, mas verificou-se, depois, uma forte reactivação. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, cerca das 1h00, o fogo avançava em três frentes mas não havia aldeias em perigo. As atenções concentram-se nas áreas das aldeias de Carlão, Pegarinhos e Santa Eugénia.

Marcelo em contacto telefónico

O Presidente da República falou por telefone com o presidente da Câmara de Alijó, Carlos Magalhães, sobre o incêndio naquele concelho, à chegada à Cidade de México, disse à Lusa fonte da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa telefonou ao autarca de Alijó, distrito de Vila Real, no domingo à noite, já segunda-feira de madrugada em Lisboa, antes de jantar com a comitiva portuguesa que o acompanha na sua visita de Estado ao México.

O fogo de Alijó chegou a ser dado como dominado, mas a situação complicou e às 3h00 tinha três frentes activas.

SIRESP volta a falhar

O serviço de comunicações de emergência voltou a falhar no incêndio que deflagrou em Alijó. A informação foi confirmada à Renascença por Patrícia Gaspar, adjunta do comando de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

“Registámos algumas falhas momentâneas na rede SIRESP na zona de Alijó, onde lavra este incêndio”, explica Patrícia Gaspar.

“Não estamos a falhar de uma falha global do SIRESP, estamos a falar de falhas pontuais e momentâneas nesta rede”, sublinha a responsável da Protecção Civil.

Para colmatar as falhas foi accionada uma estação móvel, que se deslocou do Porto.

[notícia actualizada às 8h27]

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  • Maria Manuela Nunes
    17 jul, 2017 Queluz 10:45
    Se o SIRESP passa o tempo a falhar não estar´na hora de mudar para outro operador mais fiável?

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