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​Hospital de Portalegre abre inquérito a morte de mulher após ter alta

29 jun, 2017 - 21:45

A mulher deu entrada no serviço de urgência cerca das 2h00 da madrugada de quarta-feira, com sintomas de má disposição, tendo obtido alta hospitalar poucas horas depois.

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O Hospital de Portalegre vai abrir um inquérito para apurar eventuais responsabilidades sobre a morte de uma mulher, de 35 anos, que após ter tido alta na urgência veio a falecer em casa.

"Nós [administração] vamos abrir um processo de inquérito para apurar responsabilidades, se é que as houve", disse esta quinta-feira o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), João Moura Reis, em declarações à agência Lusa.

A mulher deu entrada no serviço de urgência cerca das 2h00 da madrugada de quarta-feira, com sintomas de má disposição, tendo obtido alta hospitalar poucas horas depois. Durante a madrugada foi de novo encaminhada para o hospital, mas, segundo João Moura Reis, deu entrada no serviço de urgência já cadáver.

"De acordo com o que me foi transmitido, a paciente enquanto esteve no hospital foi medicada com critério para a patologia que se queixava, obtendo melhoras. Esteve um período de tempo em observação e, quando realmente teve melhoras, foi enviada para casa", disse.

O presidente do conselho de administração da ULSNA adiantou ainda que "dentro de cinco dias" espera ter em seu poder um processo preliminar sobre este caso.

"O processo preliminar pressupõe um determinado tipo de averiguações que, a partir daí, nós já podemos ou não encaminhar para outro tipo de investigação", explicou.

João Moura Reis assegurou ainda que no hospital não foi apresentada qualquer tipo de queixa.

Comentários
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  • RRAlmeida
    30 jun, 2017 Porto 20:09
    Só para pedir que emendassem o erro feio na linha 5: "se é que as ouve"... Verbo haver - houve. Acontece. Não publiquem este comentário, por favor.
  • Maria Martins
    30 jun, 2017 Lx 09:42
    Infelizmente já tive que recorrer ao hospital de Portalegre e digo e afirmo que o desinteresse médico é notório.

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