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Há falsos técnicos da Segurança Social a visitar vítimas dos incêndios

21 jun, 2017 - 07:09

“Apesar do momento de infortúnio que se vive”, há pessoas a tentar enganar populações. Os verdadeiros técnicos estão devidamente identificados.

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O Instituto da Segurança Social alerta para a existência de indivíduos que estão a apresentar-se como técnicos da Segurança Social e que, na zona de Pedrógrão Grande e de Góis, estão a realizar falsas visitas em nome do organismo.

Numa curta nota à imprensa, a Segurança Social fez saber na terça-feira que "tem conhecimento de que existem situações de falsas visitas de indivíduos no terreno que se fazem passar por técnicos da Segurança Social".

Estas pessoas não revelam qualquer consideração pelo "momento de infortúnio que se vive, causado pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis".

"Assim sendo, o Instituto da Segurança Social alerta as populações que os técnicos da Segurança Social no terreno estão devidamente identificados", garante o organismo.

A Segurança Social criou, no fim-de-semana, uma linha nacional de emergência social (144) com o objectivo de ajudar quem precisa de apoios sociais ou informações relacionadas com alojamento.

O 144 é um número gratuito.

Foram ainda instalados cinco centros operacionais da Segurança Social: na Santa Casa de Pedrógão Grande, no campo de futebol de Avelar, no gimnodesportivo de Figueiró dos Vinhos, na Santa Casa de Castanheira de Pera e nos Bombeiros de Ansião.

Estes espaços pretendem dar resposta a alojamentos de emergência e a apoios sociais de emergência que sejam necessários.

O fogo de Pedrógão Grande (distrito de Leiria) deflagrou às 13h43 de sábado, em Escalos Fundeiros, e alastrou a mais dois distritos (Coimbra e Castelo Branco) e tornando-se muito intenso também no concelho de Góis.

Continua, nesta quarta-feira, a ser combatido por mais de mil bombeiros. O último balanço oficial das vítimas dá conta de 64 mortos e mais de 150 feridos, sete dos quais em estado grave.

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  • Elisabete
    21 jun, 2017 Setúbal 11:19
    Quando li não queria acreditar, como é possível "cavalgar" na dor dos outros. Com tanta equipe de reportagem esse bem podia ser o serviços de "luxo" prestado às populações. Os senhores jornalistas com um faro bem apurado para a "noticia", tem aqui uma ideia de fazer algo bem feito e desmascarar estes, estes fica ao vosso critério escolher o melhor adjectivo.

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