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Theresa May quer combater "todo o tipo de extremismo"

19 jun, 2017 - 11:55

Primeira-ministra britânica fala em "tempos incrivelmente desafiantes". Mas outros "valores irão prevalecer".

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A primeira-ministra britânica garantiu, esta segunda-feira de manhã, que o seu Governo “vai combater todas as formas de extremismos e rever a política de contraterrorismo”, de modo a “combater o ódio como combatemos o racismo”.

Numa declaração à porta do número 10 de Downing Street, Theresa May falava sobre o último ataque na capital inglesa, que feriu 10 pessoas, duas das quais em estado grave.

“Tem havido demasiada tolerância com o extremismo no nosso país ao longo dos anos. E refiro-me a todo o tipo de extremismo, incluindo a ‘islamofobia’”, defendeu.

“É por isso que este Governo vai trabalhar para erradicar o extremismo e a ideologia do ódio, quer na rua quer na internet, para que não exista um espaço seguro que os ajude a crescer”, anunciou.

Para isso, prosseguiu, “vamos rever a nossa estratégia de contraterrorismo e assegurar que a polícia e os serviços de segurança têm os recursos e poderes de que necessitam”.

Theresa May considera que o extremismo é insidioso e destrói os valores britânicos. “Nada nos irá impedir de o derrotar”, garantiu.

Atropelamento faz um morto e 10 feridos junto a mesquita de Londres
Atropelamento faz um morto e 10 feridos junto a mesquita de Londres

“Uma cidade extraordinária, cheia de gente extraordinária”

A primeira-ministra recordou depois “os tempos desafiantes” que o país – e mais concretamente a capital – vive: “Este ataque acontece numa altura difícil, duas semanas depois do atropelamento na Ponte de Londres e uma semana depois do incêndio na Torre Grenfell”.

Em todos, como sempre, foi notável a união de todas as pessoas, salientou. “Hoje, como antes, juntamo-nos para condenar este acto e afirmar, mais uma vez, que o ódio e este tipo de maldade nunca irão vencer”.

“Um homem branco de 48 anos foi corajosamente retido pelo público”, realçou a chefe do Governo para depois agradecer à polícia por mais uma reacção “de grande profissionalismo e coragem”.

“O que temos visto – seja o heroísmo de cidadãos comuns que lutaram contra os atacantes da Ponte de Londres ou os residentes em Kensington ou ainda, esta manhã, o espírito da comunidade que reteve o atacante – é revelador de uma cidade extraordinária, feita de gente extraordinária”.

Londres “alberga uma multitude de comunidades que, juntas, fazem da cidade uma das melhores do planeta. Diversa, anfitriã, vibrante, apaixonada e determinada esta população nunca cede ao ódio”, acrescentou.

Theresa May rematou a sua intervenção com a mesma garantia que já tinha dado por altura do atentado em Manchester e na Ponte de Londres: “São estes valores que definem esta cidade, os que definem este país e são estes valores que o Governo irá defender e que irão prevalecer”.

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  • CAMUNHANTE
    19 jun, 2017 LISBOA 17:59
    O filme visto pela óptica que tem sido adoptada, imposta de todas as formas, contrária à verdadeira defesa dos povos Europeus, que nada têm de Islâmicos nem querem ter. Não que este tipo de atentados seja o caminho correcto e aceitável, mas o que tem sido seguido também o não é , não se vendo as lideranças a querem mudar o trajecto. Uma maioria demográfica Islâmica é o fim da Europa enquanto tal... os valores da cultura Ocidental desaparecerão num ápice, a vida mudar-se-á radicalmente. As incompatibilidades e os obscurantismo do Islão não podem ser escondidos, como pretende fazer a Srª May e seus colegas do resto da Europa... ela não tem filhos, pela idade já não apanhará o tempo de andar de cabeça tapada ( ou pelo menos cabelos tapados) , como virá a acontecer a médio prazo às mulheres Europeias, se não se alterar este rumo. Como não tem filhos, não tem descendência, está-se nas tintas, obedece a um plano obscuro, tal como muitos líderes Europeus ( vejam a quantidade deles sem filhos...).
  • Orabem!
    19 jun, 2017 dequalquerlado 14:07
    "Theresa May quer combater "todo o tipo de extremismo"" Quer combater todo o tipo de extremismo? Mas já não era para ter sido combatido? Qual é a lógica disto? Digam-me que eu não percebo! Então porque já não o fez? E aquele terrorista que aparece em documentário a expressar apoio ao estado islâmico e ainda de bandeira em punho e que as autoridades nada fizeram? É preciso ter uma lata do tamanho do mundo para vir agora com esta e querer convencer parvos. Esta gente toda a vez que abre a boca deve pensar que andam a falar para as pessoas como se fossem todos uns tolinhos

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