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​Guterres "chocado" com tragédia de Pedrógão Grande

18 jun, 2017 - 22:26

Antigo primeiro-ministro oferece ajuda das Nações Unidas.

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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou hoje pesar pelas vítimas dos incêndios em Portugal, dizendo-se "chocado" com a tragédia e disponibilizou o apoio daquela entidade, "no que for possível".

Numa declaração emitida a partir da sede da ONU sobre o sinistro, que provocou 61 mortos e mais de 50 feridos, António Guterres disse estar "chocado e horrorizado" com o número de vidas perdidas em três concelhos do distrito de Leiria.

Guterres disse que telefonou hoje de manhã ao Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como ao primeiro-ministro, António Costa, para exprimir "profunda tristeza e condolências ao povo português", e fazendo votos da rápida recuperação dos feridos.

"As minhas orações e pensamentos estão agora com as famílias das vítimas", acrescentou o secretário-geral da ONU.

António Guterres disponibilizou o apoio daquela organização "para assistir Portugal no que for preciso", e elogiou "o trabalho incansável" do Governo, dos bombeiros, dos profissionais de emergência e das organizações da sociedade civil "que estão a fazer de tudo para conter o incêndio e ajudar as pessoas que precisam".

O fogo deflagrou ao início da tarde de sábado numa área florestal de Escalos Fundeiros, no concelho de Pedrógão Grande, e alastrou aos municípios vizinhos de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, obrigando a evacuar povoações ou deixando-as isoladas.

O Governo português decretou três dias de luto nacional.

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  • 19 jun, 2017 Tal 09:30
    Olha quem cá está... Aquele que deixou cair a ponte onde morreram 59 pessoas. Para governar um país não basta parecer sério, é também é preciso fazer alguma coisinha, nem que cheja poucocinho como diz o teu sucessor que em dois anos já te passou à frente em matéria de tragédias! Os nossos governantes são mesmo fraquinhos...
  • Miguel
    18 jun, 2017 lisboa 22:37
    Isto está um pântano... Nem guardas florestais nem desbaste das matas junto às auto-estradas...pois é...infelizmente.

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