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Pedrógão Grande. Criada linha nacional de emergência

18 jun, 2017 - 18:14

Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural convocou uma reunião interna para avaliar possíveis medidas de apoio.

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Na sequência do incêndio em Pedrógão Grande, a Segurança Social criou uma linha nacional de emergência social para quem necessitar de apoios sociais ou precisar de informações relacionadas com alojamento: basta marcar o 144, um número gratuito.

Segundo a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, foram instalados cinco centros operacionais da Segurança Social, na Santa Casa de Pedrógão Grande, no campo de futebol de Avelar, no gimnodesportivo de Figueiró dos Vinhos, na Santa Casa de Castanheira de Pera e nos Bombeiros de Ansião.

Estes espaços terão condições para dar resposta quer a alojamentos de emergência quer a apoios sociais de emergência que sejam necessários.

O combate ao incêndio de Pedrógão Grande (Leiria) foi esta tarde reforçado com mais operacionais, veículos e meios aéreos, segundo a Protecção Civil, que tem no teatro de operações 870 operacionais, 268 viaturas e dez meios aéreos.

De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) às 18h00 estavam empenhados no combate às chamas 870 operacionais apoiados por 268 viaturas e dez meios aéreos, números que, ao longo da tarde, têm sido várias vezes ampliados.

Reunião avalia medidas de apoio

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural convocou uma reunião interna para avaliar possíveis medidas de apoio.

“Capoulas Santos esteve hoje no terreno, acompanhado pelo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, e convocou já uma reunião interna para analisar a situação e abordar possíveis medidas de apoio, bem como a respectiva implementação, tendo em conta a evolução dos acontecimentos”, segunda uma nota do Ministério hoje enviada à Lusa, sem indicar a data do encontro.

De acordo com o comunicado, o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural “tem estado a acompanhar em permanência” a evolução do incêndio de Pedrógão Grande e manifestou pesar pela tragédia.

O fogo, que causou pelo menos 61 mortos e mais de 50 feridos, deflagrou ao início da tarde de sábado numa área florestal em Escalos Fundeiros, Pedrógão Grande, e alastrou aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, obrigando a evacuar povoações e deixando-as isoladas.

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  • Mário João Castro
    18 jun, 2017 S. Mamede de Infesta 19:37
    Já tive oportunidade de expressar a minha total convicção que forças militares e forças civis devem ser articuladas no sentido de prevenção mais eficaz e neste capítulo os incêndios devem ser evitados através de constante vigilância ativa e interventiva de militares articulados com patrulhas mistas de bombeiros para primeira intervenção de grande impacto quando um incêndio ainda está no seu início...depois de iniciado, perante vegetação sequíssima, ambiente de baixa humidade, altas temperaturas, zonas densamente arborizadas o resultado está bem à vista. Bombeiros e militares não devem estar nas quartéis mas nas estradas com as viaturas prontas a intervir.Os meus sentimentos aos que sofrem pelas perdas trágicas dos que partiram num inferno abrasador de luto e muita dor.

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